Real Madrid, Barcelona, Juventu, Manchester City, Rede Nacional de Segurança Interna, Fosun, empresas e advogados. A lista de vítimas de Rui Pinto tem mais de 500 nomes.
Depois de ser acusado pelo Ministério Público de 147 crimes relacionados com a tentativa de extorsão à Doyen Sports Investments e da intrusão nos sistemas informáticos do Sporting, da Doyen, da Procuradoria-Geral da República e da PLMJ, Rui Pinto vai enfrentar um novo processo - cuja dimensão e o impacto, nacional e internacional, serão muito maiores do que o primeiro.
De acordo com o despacho que ordenou a extração de uma certidão para instaurar um novo inquérito, consultado pela SÁBADO no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), os investigadores da Polícia Judiciária (PJ) encontraram indícios de que Rui Pinto terá entrado nos sistemas informáticos de pelo menos mais 33 entidades. Entre elas estão os maiores clubes de futebol mundiais, infraestruturas críticas do Estado, empresas, uma igreja e várias grandes sociedades nacionais de advogados. Ao todo, a PJ identificou mais de 500 potenciais vítimas do pirata informático.
Segundo esse despacho, "o arguido, para além dos acessos indevidos às entidades e caixas de correio constantes da acusação, acedeu igualmente a sistemas informáticos e caixas de correio de muitas outras entidades, públicas e privadas". Segue-se uma lista que começa por mencionar o Ministério da Justiça, a Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública e a Rede Nacional de Segurança Interna.
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