"O arguido Armando Vara concertou-se então com o arguido José Sócrates para o recebimento da referida quantia [2 milhões de euros], estabelecendo entre eles que seria pedida a colaboração do arguido Carlos Santos Silva, amigo daqueles dois primeiros arguidos, que ficaria encarregue de obter a disponibilidade de uma conta no estrangeiro, por onde o montante do pagamento deveria passar, antes de entrar na esfera de disponibilidade dos arguidos Armando Vara e José Sócrates."
Depois de um interrogatório inicial ocorrido em Julho de 2015, em que o Ministério Público (MP) e o juiz de instrução Carlos Alexandre o colocaram em prisão domiciliária, esta foi a primeira vez que os investigadores da Operação Marquês assumiram de forma explícita que o antigo gestor e o amigo José Sócrates terão acordado um esquema para receberem ‘luvas’ devido a um financiamento total de cerca de 245 milhões de euros concedido em 2006/7 pelo banco público ao grupo Vale de Lobo.
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