A ministra da Saúde, Marta Temido, anunciou esta quarta-feira que Portugal irá receber 22 milhões de doses de vacinas à Covid-19, por 200 milhões, em antevisão à apresentação pública do plano de vacinação para o novo coronavírus, que acontece esta quinta-feira. A governante referiu ainda que a vacina será "gratuita e facultativa" e realizada no SNS.
Em conferência de imprensa no Palácio da Ajuda, em Lisboa, Marta Temido indicou que este processo começou a ser pensado em meados de 2020 com o acompanhamento do próprio Ministério da Saúde, da DGS, do Instituto de Saúde Ricardo Jorge (INSA), das ARS e das regiões autónomas.
Marta Temido avisou, no entanto, que existem "quatro incertezas" sobre este processo, como a validação da Agência Europeia do Medicamento, das entregas das vacinas de países, dos resultados dos ensaios clínicos de Fase III de Pfizer e Moderna, com reuniões a 29 de dezembro e 12 de janeiro, respetivamente, que deverão confirmar a sua validação.
Existem ainda questões sobre a eficácia em indivíduos entre os 18 e 55 anos e sobre recomendações da toma da vacina por parte de crianças e grávidas.
A ministra referiu ainda que amanhã serão apresentados os 4 planos essenciais para a vacinação da Covid-19: quais são as vacinas disponíveis, os grupos alvo, como será feito o registo para a vacinação e qual será a segurança e distribuição da vacina.
Marta Temido disse ter "expetativas elevadas" para uma vacina da Covid-19, mas avisa que devemos ter a "perceção de que o processo de vacinação que será longo". "Será obviamente uma medicação gratuita, facultativa e a realizar no Sistema Nacional de Saúde", acrescenta.
"O processo de vacinação vai ser um processo longo, não vai ser um processo que se concretizará num único dia ou sequer num período de tempo muito curto", disse, alertando que devemos continuar a garantir o "cumprimento das regras que nos habituámos a manter até que possamos garantir a distribuição das vacinas".
A expetativa é de que a vacinação se inicie no começo do novo ano, à semelhança de outros países da UE. Num primeiro cenário, a vacinação passará pelo SNS, explicou Marta Temido, admitindo um "cenário de maior escassez no acesso a vacinas" mas uma "maior abrangência e dos pontos de administração" ao longo do tempo.
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AnónimoHá 2 semanas
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