Rui Rio admitiu durante a campanha para a liderança do PSD que não faz uma avaliação muito positiva do mandato da Procuradora-Geral da República (PGR), mas tem evitado voltar ao tema numa altura em que à direita são cada vez mais as vozes que defendem a recondução de Joana Marques Vidal. Esta sexta-feira, à TSF, optou por criticar quem quer partidarizar a questão e já está a ser atacado por isso no PSD.
"Pouco mais de 1h depois de o Secretário-Geral do PSD se ter mostrado favorável à continuação de Joana Marques Vidal (e bem!), Rui Rio vem desmenti-lo. Tal como a Paulo Rangel. Num comentário no texto anterior já o tinha antecipado. Portanto, Costa e todos aqueles que temem um MP que faça o que tem de fazer, estão com as mãos livres para despedir a PGR sem receio de aflições políticas de maior...", escreveu o deputado social-democrata Carlos Abreu Amorim no Facebook.
O comentário de Abreu Amorim surge de facto pouco mais de uma hora depois de o secretário-geral do PSD, José Silvano, ter defendido que Marques Vidal continue no cargo.
Salvaguardando, estar a falar "a título pessoal", José Silvano disse na Universidade de Verão do PSD, em Castelo de Vide, que não vê razões para a não recondução da PGR.
Um dia antes, o eurodeputado Paulo Rangel tinha vindo defender precisamente um segundo mandato de Joana Marques Vidal, juntando-se à líder do CDS, Assunção Cristas, que já deixou claro que gostaria de ver a PGR continuar no lugar.
"Depois do desempenho que teve a PGR, discreta, eficaz, sem qualquer conotação política, é incompreensível esta agenda que tem o Governo de não a querer reconduzir", disse Rangel, que acha o Governo "fará o que quiser, mas terá de responder pelo que fizer".
Contrariando estas vozes à direita, Rui Rio não está interessado em iniciar esta discussão sobre o mandato que termina em Outubro. "Enquanto o primeiro-ministro e o Presidente da República não colocarem o problema em cima da mesa", disse no programa Bloco Central na TSF.
Rio recusou pronunciar-se sobre o trabalho de Joana Marques Vidal e atacou quem tem feito do mandato da PGR um tema de batalha política. "Isto tem que ser feito com elevação e sentido de Estado. A partidarização deste tema é um erro", defendeu à TSF.
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No PSD, há opiniões para todos os gostos sobre recondução da PGR.
Rui Rio admitiu durante a campanha para a liderança do PSD que não faz uma avaliação muito positiva do mandato da Procuradora-Geral da República (PGR), mas tem evitado voltar ao tema numa altura em que à direita são cada vez mais as vozes que defendem a recondução de Joana Marques Vidal. Esta sexta-feira, à TSF, optou por criticar quem quer partidarizar a questão e já está a ser atacado por isso no PSD.
"Pouco mais de 1h depois de o Secretário-Geral do PSD se ter mostrado favorável à continuação de Joana Marques Vidal (e bem!), Rui Rio vem desmenti-lo. Tal como a Paulo Rangel. Num comentário no texto anterior já o tinha antecipado. Portanto, Costa e todos aqueles que temem um MP que faça o que tem de fazer, estão com as mãos livres para despedir a PGR sem receio de aflições políticas de maior...", escreveu o deputado social-democrata Carlos Abreu Amorim no Facebook.
O comentário de Abreu Amorim surge de facto pouco mais de uma hora depois de o secretário-geral do PSD, José Silvano, ter defendido que Marques Vidal continue no cargo.
Salvaguardando, estar a falar "a título pessoal", José Silvano disse na Universidade de Verão do PSD, em Castelo de Vide, que não vê razões para a não recondução da PGR.
Um dia antes, o eurodeputado Paulo Rangel tinha vindo defender precisamente um segundo mandato de Joana Marques Vidal, juntando-se à líder do CDS, Assunção Cristas, que já deixou claro que gostaria de ver a PGR continuar no lugar.
"Depois do desempenho que teve a PGR, discreta, eficaz, sem qualquer conotação política, é incompreensível esta agenda que tem o Governo de não a querer reconduzir", disse Rangel, que acha o Governo "fará o que quiser, mas terá de responder pelo que fizer".
Contrariando estas vozes à direita, Rui Rio não está interessado em iniciar esta discussão sobre o mandato que termina em Outubro. "Enquanto o primeiro-ministro e o Presidente da República não colocarem o problema em cima da mesa", disse no programa Bloco Central na TSF.
Rio recusou pronunciar-se sobre o trabalho de Joana Marques Vidal e atacou quem tem feito do mandato da PGR um tema de batalha política. "Isto tem que ser feito com elevação e sentido de Estado. A partidarização deste tema é um erro", defendeu à TSF.
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