Quem se cruza com Pedro Tadeu Costa, 28 anos, nas assembleias de freguesia de Campo de Ourique, em Lisboa, onde atualmente é o número dois do executivo socialista, depara-se com um jovem "simpático e cordial" e que "não deixa ninguém sem resposta", dizem os colegas, à esquerda e à direita. Um político "discreto" e "reservado", que diz não querer viver na sombra do pai, António Costa, o primeiro-ministro e secretário - geral do PS. "Não é justo nem para ele nem para mim que eu me exponha excessivamente a essas colagens", desabafa Pedro Costa à SÁBADO.
Até porque o passado de pai e filho são bem diferentes no que ao PS diz respeito: o mais velho respira política desde jovem e colou cartazes do PS durante o Processo Revolucionário em Curso (PREC); já o mais jovem vê-se mais como homem de negócios e menos de política, sorrindo aos amigos quando lhe chamam de "liberal utópico".
"O meu pai sempre soube o que queria desde muito jovem, sempre teve uma visão clara. Isso para mim não é claro. Não consigo encarar isto da política como uma escadaria, apesar de ser um caminho legítimo, claro", diz Pedro Costa. Mas há um passo que o filho do primeiro ministro se vê a dar em breve: ser presidente da Junta de Freguesia de Campo de Ourique.
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