O candidato à liderança do partido mostrou que quer um partido mais conservador e anti-esquerda. E depositará a sua representação nas mãos de Cecília Meireles, caso vença.
CDS: Chicão foi o mais divisivo e o mais aplaudido
Francisco Rodrigues dos Santos (Chicão), é o candidato à liderança do CDS-PP pós-Cristas mais enérgico e aplaudido. Chegado ao púlpito por entre um mar de aplausos (os seus apoiantes espalharam-se pela sala, em vez de se concentrarem num único ponto), cumprimentou todos os elementos da Mesa e lançou-se logo ao ataque a Filipe Lobo D’Ávila e João Almeida mas também à comunicação social. E disse que dispensava ser deputado: "Estará lá a Cecília Meireles que me representará muito bem".
"Para quem é candidato à liderança do CDS, seria inteligente começar não pelo passado recente, mas por há 45 anos, quando o nosso partido estava cercado pela esquerda radical, no Palácio de Cristal." Não foi a primeira vez que o "cerco" foi referido este sábado. "Quero deixar uma palavra aos bravos militantes do CDS que conquistaram o espaço do partido na nossa democracia naquela data", acrescentou.
"Estou neste congresso completamente solto e completamente livre", anunciou, dizendo que é candidato a um partido "sem donos e que não deve nada a ninguém".
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