À SÁBADO, Jesus Ortigosa, organizador do torneio IberCup, atribui responsabilidades aos prestadores de assistência médica contratados. Refere que no local estão quatro elementos de apoio médico – dois num posto e dois numa ambulância. No evento, participam cerca de mil crianças, mas Ortigosa considera o número adequado aos jogos que acontecem em simultâneo: "As mil crianças não estão a jogar ao mesmo tempo."
Quanto à água, indica que a falta de patrocínios fez com que esta não pudesse ser disponibilizada aos participantes pela organização como nos outros torneios, e que todas as equipas foram avisadas dessa condição. "Estava previsto com a equipa trazerem água", afirma. O organizador lamenta anda que o gelo se tenha esgotado depressa.
"A organização tem um seguro de responsabilidade civil e de acidentes pessoais que cobre várias incidências cobertas pela lei. Quando falamos de lesões de menor grau, não estão cobertas pelo seguro de acidentes pessoais", explica.
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Empresa que organiza evento tem sede em Portugal. Há uma ambulância sem maca no local e a segurança dos jogadores não está assegurada, critica um pai.
Centenas de crianças estão em Lloret del Mar, em Barcelona, a disputar o IberCup – Torneio Internacional de Futebol Infantil, cuja organização é portuguesa. Contudo, há relatos em como neste evento organizado pela operadora turística Easy Choice, sediada em Portugal, não estão asseguradas as condições de segurança para cerca de mil participantes.
Os pais receiam que uma ambulância, a única disponível no local, não seja suficiente para os jovens cujas idades vão dos oito aos 18 anos. Também não há gelo nem água. Face à falta de maca, na sequência de uma entorse um jogador foi retirado do campo pelo pai e pelo treinador.
Este torneio é disputado por equipas de Portugal, Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos, Espanha, Porto Rico, Senegal e Bélgica, entre outros países, entre 10 e 14 de Julho. A participação de cada jogador foi paga ao seu clube e custou €475, com estadia, seguro, viagem e inscrição incluídos. Os valores são revelados por Miguel Matos, pai de um dos jogadores do EF Benfica Olivais, que frisa à SÁBADO que a ambulância no local nem sequer tem maca. Alguns encarregados de educação dos jogadores do SC Salgueiros também se queixam das condições.
A carência de gelo, responsabilidade atribuída pela organização às equipas, fez com que os pais tivessem que o ir comprar. A água também não é oferecida pelos responsáveis do evento; no regulamento, lê-se que "o staff do IberCup não irá fornecer águas para as equipas, mas é muito importante que as equipas tragam a sua própria água para os jogos" e que "a água da torneira em Barcelona cumpre com os requisitos mínimos legais".
"Os enfermeiros são inexperientes e não há fisioterapeutas. Nos outros torneios da IberCup a organização tinha fisioterapeutas, em Cascais correu muito bem. Alguma coisa correu mal em Barcelona e a organização não está disponível para responder", lamenta Miguel Matos.
Até agora, ocorreram três entorses, mas os pais receiam que caso algo mais grave ocorra, os responsáveis do evento não tenham capacidade de resposta. Uma jovem sub-14 magoou-se no joelho, ficou seis horas à espera no hospital e foi informada de que o seu seguro de saúde não cobria a lesão. No regulamento da IberCup, lê-se que "cada jogador deve ter um seguro médico", e que a "IberCup não tem qualquer seguro de grupo".
Miguel Matos pediu aos funcionários no local que chamassem o director do evento, e o pedido foi-lhe negado. Quando conseguiu identificar Filipe Rodrigues como um responsável, este recusou falar-lhe, dizendo-lhe que estava a ser agressivo. Indicou ainda que o livro de reclamações não estava no recinto mas num hotel - cuja morada teve de consultar – e atirou responsabilidades às equipas.
"Temos aqui atletas federados, que estão a iniciar uma carreira. Uma lesão que não seja bem tratada pode impedi-los de jogar", lamenta Miguel Matos. "Se eu soubesse que eles não se responsabilizam pelas lesões o meu filho não tinha vindo." Entretanto, a sua família apresentou queixa contra a Easy Choice, a empresa que organiza o IberCup.
À SÁBADO, Jesus Ortigosa, organizador do torneio IberCup, atribui responsabilidades aos prestadores de assistência médica contratados. Refere que no local estão quatro elementos de apoio médico – dois num posto e dois numa ambulância. No evento, participam cerca de mil crianças, mas Ortigosa considera o número adequado aos jogos que acontecem em simultâneo: "As mil crianças não estão a jogar ao mesmo tempo."
Quanto à água, indica que a falta de patrocínios fez com que esta não pudesse ser disponibilizada aos participantes pela organização como nos outros torneios, e que todas as equipas foram avisadas dessa condição. "Estava previsto com a equipa trazerem água", afirma. O organizador lamenta anda que o gelo se tenha esgotado depressa.
"A organização tem um seguro de responsabilidade civil e de acidentes pessoais que cobre várias incidências cobertas pela lei. Quando falamos de lesões de menor grau, não estão cobertas pelo seguro de acidentes pessoais", explica.
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