Luís Filipe Vieira e Pinto da Costa passaram mini-férias juntos
Presidente do FC Porto e ex-presidente do Benfica estiveram juntos durante alguns dias. Tudo foi planeado com o maior secretismo com a ajuda do dono da equipa de ciclismo W52, Adriano Quintanilha, amigo de ambos
Longe de todo o tipo de olhares, discretos ou indiscretos, Luís Filipe Vieira e Pinto da Costa conviveram durante uma semana. As mini-férias de ambos decorreram, segundo informações recolhidas pela SÁBADO , no final do mês de agosto e foram planeadas dentro do maior secretismo.
Ambos terão passado uns dias na casa de Adriano Quintanilha, empresário e dono da equipa de ciclismo W52. Contactado pela SÁBADO, Quintanilha apenas referiu: "Sou amigo de ambos, duas pessoas a quem quero muito bem. Sobre isso não quero falar", não negando ter estado vários dias com Pinto da Costa e Vieira A operação "Cartão Vermelho" terá sido um dos temas das várias conversa, já que o ex-presidente do Benfica é um dos arguidos do processo e o presidente do FC Porto está a ser investigado num segundo processo.
Afastado durante muitos anos, Pinto da Costa e Luís Filipe Vieira deram já, este ano, vários sinais de uma reaproximação em curso, ainda Vieira não tinha sido detido e constituído arguido na operação Cartão Vermelho. Em junho, ambos almoçaram na Mealhada com o presidente da Liga de Clubes, Pedro Proença, e em julho o próprio Luís Filipe Vieira autorizou o Porto Canal a gravar no estádio da Luz um dos programas da série "Ironias do Destino", na qual Pinto da Costa conta algumas das histórias mais marcantes da sua liderança no FC Porto nos últimos 39 anos.
"O Benfica é o grande clube que todos sabemos. Um é o grande clube de Lisboa, outro é o grande clube do Porto e, como é normal em todos os países, entre a capital e a segunda cidade há uma grande rivalidade, como o Barcelona e o Real Madrid. O mesmo se passa aqui", declarou o presidente do FC Porto, numa entrevista gravada no estádio da Luz.
A operação Cartão Vermelho ainda os pode aproximar mais. Tal como a SÁBADO adiantou, o processo está divido em dois: uma parte relacionada com Luís Filipe Vieira e as suspeitas à volta dos negócios com o Benfica e uma segunda parte que diz respeito ao contrato feito pelo FC Porto e a Altice, em 2017, para a venda dos direitos de transmissão dos jogos dos "dragões" por um período de dez anos e a transferência de Hélder Militão para o Real Madrid, em 2019.
Todos os suspeitos da Operação Cartão Vermelho
No início de julho, Luís Filipe Vieira, o seu filho, Tiago Vieira, e os empresários José António Santos ("rei dos frangos") e Bruno Macedo foram detidos e interrogados pelo juiz Carlos Alexandre. Sobre o ex-presidente do Benfica (que saiu do cargo na sequência deste processo) recaem suspeitas de abuso de confiança, burla qualificada, branqueamento de capitais, falsificação de documentos e abuso de informação privilegiada.
O presidente do Benfica é suspeito de, por um lado, beneficiar com negócios de compra e venda de jogadores do Benfica e de ter dado informação privilegiada ao empresário José António Santos para este adquirir acções do Benfica na OPA de 2019. Segundo o Ministério Público, ao mesmo tempo que negociava jogadores com o Benfica, o empresário Bruno Macedo comprou ativos de empresas de Luís Filipe Vieira, como a Promotav, o que terá ajudado Vieira na sua relação de devedor com os bancos.
Os contratos que tramam Luís Filipe Vieira
Depois de vários dias de interrogatórios judiciais, o juiz Carlos Alexandre aplicou a Luís Filipe Vieira a medida de prisão domiciliária até ao pagamento de uma caução de três milhões de euros, que foram pagos com dois imóveis e 200 mil euros em dinheiro. Vieira ficou ainda proibido de se ausentar do País e de contactar com uma série de pessoas que podem estar ligadas a factos do processo.
Já José António Santos pagou uma caução de três milhões de euros, ficou proibido de sair do País e também está impedido de contactar com várias pessoas. A Tiago Vieira foi determinado o pagamento de uma caução de 600 mil euros, proibição de sair de Portugal e proibição de contactos. O empresário Bruno Macedo pagou uma caução de 300 mil euros, está proibido de contactar com várias pessoas e de se ausentar do país.
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Longe de todo o tipo de olhares, discretos ou indiscretos, Luís Filipe Vieira e Pinto da Costa conviveram durante uma semana. As mini-férias de ambos decorreram, segundo informações recolhidas pela SÁBADO , no final do mês de agosto e foram planeadas dentro do maior secretismo.
Ambos terão passado uns dias na casa de Adriano Quintanilha, empresário e dono da equipa de ciclismo W52. Contactado pela SÁBADO, Quintanilha apenas referiu: "Sou amigo de ambos, duas pessoas a quem quero muito bem. Sobre isso não quero falar", não negando ter estado vários dias com Pinto da Costa e Vieira A operação "Cartão Vermelho" terá sido um dos temas das várias conversa, já que o ex-presidente do Benfica é um dos arguidos do processo e o presidente do FC Porto está a ser investigado num segundo processo.
Afastado durante muitos anos, Pinto da Costa e Luís Filipe Vieira deram já, este ano, vários sinais de uma reaproximação em curso, ainda Vieira não tinha sido detido e constituído arguido na operação Cartão Vermelho. Em junho, ambos almoçaram na Mealhada com o presidente da Liga de Clubes, Pedro Proença, e em julho o próprio Luís Filipe Vieira autorizou o Porto Canal a gravar no estádio da Luz um dos programas da série "Ironias do Destino", na qual Pinto da Costa conta algumas das histórias mais marcantes da sua liderança no FC Porto nos últimos 39 anos.
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