Relatório minoritário

A era do nacional- populismo

26-05-2019 por Nuno Rogeiro

O que se passa na velha Europa? Quem são estas novas forças de mudança, que parecem colocar em causa convicções e instituições longamente maioritárias? Poderão ser “alternativa”? Como chamar-lhes? O que apresentam e representam? E o que tem Portugal a ver com isto?

Há quem veja uma mão invisível: não a imaginada por Adam Smith sobre as forças "naturais" do mercado, mas a de Putin e dos seus cardeais, de Steve Bannon e dos seus peões, do Vaticano e dos seus núncios, ou até de extraterrestres, homens e mulheres fatais, media e indústria do entretenimento.

Essa conspiração estaria por detrás da ascensão da "terceira força" que "divide o projeto europeu".

Dependendo de quem vê, esta neófita é ou "populista" ou "nacionalista", "tradicionalista" ou "subversiva", "reacionária" ou "revolucionária", "fascista" ou "verdadeira democrata", e uma lista enorme de outros nomes.
Na realidade, representa um grande movimento de rejeição do que está.

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Capa 786

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