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A aventura russa continua a um ritmo vertiginoso de bifes tártaros, seja em Moscovo, São Petersburgo, Nizhny Novgorod ou Samara.
E quando eles começam a responder em russo ao nosso inglês? É um fartote. Mais cómico se torna quando a conversa já resvala para o russo-português, estilo "povernite nalevo, zatem idite pryamo" (isto em cirílico é ainda mais imperceptível), com alguns gestos universais à mistura, ao que respondo com "ai é à esquerda e depois em frente? 'tá boa" em bom português e, do outro lado, recebo um "da" sorridente. Ao menos isso, sorrisos. É uma constante.
Claro, ainda há soviéticos daqueles de cara fechada com o niet afiado na ponta da língua. Só que a maioria da malta é simpática e acolhedora. Por três vezes, invariavelmente no metro, estou a olhar para um quadro imperceptível e alguém me interrompe a aula de cirílico com um "do you need help?". E nem sempre é uma pessoa jovem, a ajuda vem dos 18 aos 60 anos. Lindo. Já o cirílico é mais prò feio.
Veja-se o caso de uma palavra simples como meccn. Quê? Adivinhe lá. Ai não sabe, não é? Messi, pá. Então não se vê logo, tsss tsss. Há expressões básicas, fáceis de entender. Como pectopah (acho que é assim). Isto é restaurante. Ou bahk = banco. Ou anteka = farmácia (aqui só é fácil com a ajuda do pisca-pisca + a verde). Ou taptap que é tártaro. Aquilo que ando a comer há um mês no pectopah sem ter ido ainda uma única vez à anteka.
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