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A atitude futurista do Sporting na primeira vitória de sempre do Benfica em Alvalade
Faltam três jornadas para o fim do campeonato da 1ª divisão de 1962-63 e só há dois candidatos ao título. Separados por quatro pontos, ambos jogam fora e em Lisboa: o Benfica em Alvalade, onde nunca vencera desde a inauguração do estádio (seis derrotas e dois empates); o FC Porto no Restelo.
É o primeiro ano após a saída do mago Béla Guttmann, o tal das duas Taças dos Campeões Europeus. Para o seu lugar, entrara o chileno Fernando Riera, ex-Belenenses. Os resultados continuam iguais a si mesmo: vitórias e mais vitórias. Até em Alvalade. É verdade, a tradição é quebrada na tarde mágica de 28 de abril de 1963, em que o Benfica joga sem o lesionado José Torres, na altura o melhor marcador do campeonato, com 24 golos.
No seu lugar, José Augusto - curiosamente, o melhor em campo para a imprensa. O Benfica voa e chega ao 2-0 antes do intervalo, por Augusto Silva e Eusébio (de penálti). É de Simões o 3-0, de cabeça. O Sporting só consegue reduzir por Figueiredo aos 75 minutos, ele que já havia atirado à barra do guarda-redes Costa Pereira, um minuto antes do penálti de Eusébio.
Com evidente mau perder, os dirigentes leoninos proíbem os jogadores de falarem à comunicação social numa atitude claramente futurista, a anos-luz do blackout.
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