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Há dois efeitos geradores, causa e consequência do populismo, na dissolução dos valores comunitários e do diálogo de diferenças inerente à democracia: só ouvimos aquilo que nos agrada, só vemos o que nos agrada, a nós e à nossa tribo
Pouco a pouco, sem se dar muito por ela, a censura vai crescendo. O efeito perverso dos abusos nas redes sociais está a dar origem a novas formas de censura, passando do faroeste em que valia tudo a um estado de policiamento da linguagem e da informação. Nuns países é censura à esquerda, no Brasil por exemplo, noutros países é censura à direita ou a tudo o que possa afectar os cânones cada vez mais rígidos da linguagem politicamente correcta. De um modo geral, respira-se pior e, pouco a pouco, vai entrando a censura pela cabeça dentro.
As pessoas passam a perguntar-se: será que se eu publicar isto posso ver a minha conta do Facebook cancelada ou a gerar um miniescândalo que não pretendo, nem desejo? É que polícias do pensamento dos outros não faltam e denunciantes também não. A velha e miserável cultura da denúncia prolifera nas redes sociais, em que cada um quer calar o outro.
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