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João Pereira Coutinho
Cuidados intensivos

Ataques de pânico

01-12-2018 por João Pereira Coutinho 101
Desconheço se o PS vai pedir a maioria absoluta com todas as letras. É indiferente. Mudando as palavras, o PS já está a pedi-la ao semear a ideia de que é melhor governar sozinho do que mal acompanhado
  • 639
FUGIR A UM EXAME, não entregar um ensaio: quem atira a primeira pedra?
No meu tempo de estudante, quando ainda não pensava que um dia ia escrever "no meu tempo", a doença era a desculpa ideal. Para um hipocondríaco como eu, ideal e erudita: era capaz de justificar os meus males com tal precisão científica que o professor ficava a tremer, antes de me dar a sua bênção.

Já não sou doente. Sou docente. Pouca diferença haverá, eu sei, apenas um "c" entre vogais. Mas vejo com agrado que as moléstias continuam a ser usadas e abusadas pelos mancebos. Também já encontrei desculpas que não estavam no cardápio: há uns anos, um aluno dizia -me que não tinha escrito o ensaio porque estava apaixonado. Quando ele se preparava para me relatar os sintomas, absolvi-o de imediato e marquei um novo prazo. Que ele voltou a não cumprir. Imagino que se matou, ou casou, entretanto.

Mas que dizer da Universidade de Sheffield, que seguiu a de Nottingham, ao dispensar de exames ou ensaios os alunos que se sentem "desconfortáveis" com os temas sob avaliação?

Mais: informa o The Times que os alunos não precisam de justificar o "desconforto". Basta que questões de raça, identidade de género, política, incesto, VIH/sida, fé, religião, sexualidade, saúde mental, pedofilia, droga, álcool, aborto, violação, suicídio, violência sexual (ou doméstica), deficiência, tortura, morte ou luto façam disparar um qualquer alarme interior.

Ainda segundo o jornal, a decisão foi tomada depois de episódios traumáticos no curso de Estudos Literários, quando os alunos foram expostos a um livro de Toni Morrison. À primeira vista, o horror perante Morrison até seria compreensível. Por motivos literários, não extraliterários.

Porque, aqui entre nós, se os únicos livros que os alunos toleram têm de ser limpos dos vícios supra citados, não sei o que sobra. Mas sei que se abrem aqui várias oportunidades de carreira: produzir romances tão ocos como as cabeças dos estudantes.

Pela minha parte, só lamento que esta doutrina não tenha aparecido mais cedo. Sobretudo com o meu talento para recriar ataques de pânico. Tenho a certeza que teria feito o curso na posição de que mais gosto: a horizontal.

SONDAGEM APÓS SONDAGEM, o PS espreita a maioria absoluta. Mas não a atinge. Bizarro. À direita, o PSD destrói-se nas suas guerras e mediocridades e o CDS, até prova em contrário, não dá sinais de vida. À esquerda, é o deserto: os parceiros estagnaram e estão reduzidos à sua expressão habitual.

Perante este charco, não admira que António Costa e Carlos César, novamente em sintonia, tenham como ambição rapar dos dois lados da travessa. Como?
Apresentando o PS como o grande partido nacional (e virginal) por contraposição aos oportunismos da esquerda e da direita. O PS não é despesista, respeita as regras europeias, não discrimina entre funcionários públicos e não tem ansiedades pré-eleitorais.

O PS, em rigor, não é deste mundo; ele paira acima da baixa política e dos baixos políticos – e se houver justiça no coração dos portugueses, eles saberão distinguir a selva da civilização. Primeiro, nas europeias; depois, nas legislativas.
Desconheço se o PS vai pedir a maioria absoluta com todas as letras. É indiferente. Mudando as palavras, o PS já está a pedi-la ao semear a ideia de que é melhor governar sozinho do que mal acompanhado.

A MINISTRA DA CULTURA continua a deslumbrar. Directamente do México, disse a senhora que a grande vantagem de estar no estrangeiro era não ler os jornais portugueses.

O pensamento despertou no auditório memórias funestas de Cavaco Silva. Não era o ex-primeiro-ministro que dizia que não dedicava mais do que 5 minutos à imprensa?

Acontece que a comparação está errada: o dr. Cavaco, pelo menos, ainda passava os olhos pela prata da casa. A srª Fonseca, que só por piada tutela a Comunicação Social, prefere uma abstinência zelosa. À sua pequena escala, faz lembrar Donald Trump e a hostilidade do cavalheiro ao jornalismo doméstico. A mesma atitude de enxovalho e desdém, tão própria de almas pouco democráticas.

Verdade que o nosso Donald atinge uma boçalidade que não é para qualquer um. Mas não nos devemos perder em questões de estilo quando a náusea é semelhante.

Mais crónicas de João Pereira Coutinho

Violências domésticas

16-02-2019 Nestas europeias, o Bloco não vai a votos em estado de virgindade; e a rebeldia do passado, que ficava sempre bem em eleições de protesto como as europeias, não poderá ser encenada com a mesma desvergonha de outras eras. O que resta?

Rir para não chorar

09-02-2019 Infelizmente, Roger Waters não dá o passo seguinte, mudando-se de armas e bagagens para Caracas, a mais perigosa cidade do mundo. É pena. Há experiências que nos abrem a cabeça. Literalmente

Perdidos na tradução

02-02-2019 Todos somos culpados? Não, não somos. A Câmara do Seixal, que repousa nas mãos do PCP há vários anos, pelos vistos foi incapaz de levar ao bairro um mínimo de decência. Encher a boca com o fantasma do racismo é só uma forma ardilosa de esconder a realidade do abandono autárquico

Os bons espíritos encontram-se

26-01-2019 Há ano e meio, juntamente com o PS e o Bloco, o PCP enterrava o inquérito parlamentar ao banco do Estado porque, na interpretação dos comunistas, era preciso não dar argumentos à direita para que a Caixa fosse privatizada

Entregues à bicharada

19-01-2019 O próximo líder do PSD não terá apenas um partido para conquistar; terá que o resgatar primeiro da teia socialista para onde Rui Rio o está a enfiar

As dignidades do Estado

12-01-2019 Um dia ainda recordaremos com saudade estes telefonemas inusitados de Marcelo para Cristina. Arrisco até uma data para essa nostalgia: o momento em que for Cristina Ferreira a ocupar o Palácio de Belém e, quem sabe, a acumular o cargo com um talk show na Sala das Bicas. Já faltou mais

Animais de carga

05-01-2019 O ócio é a base da civilização. Sem esse tempo de repouso, de escuta e de imaginação, tudo o que uma sociedade produz são seres estéreis e esgotados, incapazes de pensar, conversar ou criar. Animais, em suma, que vivem entre a charrua e o curral, até ao dia do matadouro.

Acreditar no Pai Natal

29-12-2018 Parece que existe um consenso de que o populismo vem a caminho. São as aventuras "fora do sistema" de que fala Marcelo. É a extrema-direita de que fala toda a gente, como se a dita cuja tivesse uma real existência. Não tem. O que espanta é que as condições típicas para a emergência do populismo (ainda) não aterraram no quintal

Viver e morrer habitualmente

22-12-2018 Infelizmente, as nossas tragédias têm cumprido dois figurinos. Podem ser “tragédias anunciadas” como na estrada de Borba – uma desgraça que várias autoridades sabiam que ia acontecer, sem no entanto mexerem um dedo para a evitar. Ou então tragédias marcadas pela sombra da incompetência, como nos incêndios de 2017

Vivos, mortos e mortos-vivos

15-12-2018 O “homem democrático” não desapareceu; ele ressurgiu em força e em fúria por todo o lado, reclamando, com razão ou sem ela, que os tecnocratas globais desçam do seu pedestal e passem a habitar o reles mundo da realidade

Amores de perdição

08-12-2018 Não tenciono dar aulas de galanteio a ninguém. Mas pergunto honestamente se a EMEL não devia ser mais generosa na distribuição de bloqueios – ou, então, no uso apaixonado do reboque. Tenho a certeza de que os lisboetas não resistiriam a essas supremas manifestações de amor

Ataques de pânico

01-12-2018 Desconheço se o PS vai pedir a maioria absoluta com todas as letras. É indiferente. Mudando as palavras, o PS já está a pedi-la ao semear a ideia de que é melhor governar sozinho do que mal acompanhado

Tragédias anunciadas

24-11-2018 Em Portugal, as nossas tragédias são sempre “tragédias anunciadas”. Há estudos, há avisos. Mas uma espécie de sonambulismo apodera-se das “autoridades”, locais ou nacionais, para quem os piores cenários não merecem qualquer urgência

Baile de máscaras

17-11-2018 Perante estas duas versões, um ingénuo perguntará onde mora a verdade. A questão não faz sentido porque Costa foi verdadeiro em 2010 e em 2018. Seguindo Marx (Groucho, não Karl), os princípios de Costa dependem da audiência em questão

Estranhos mundos

10-11-2018 Tancos alterou as regras do jogo. E o Presidente, desafinando do coro oficial, começou a pedir demasiadas explicações, o que se entende: Marcelo é Comandante Supremo das Forças Armadas e sabe que um crime destes, acima da linha do Equador, costuma determinar o fim de governos

Liberdades de expressão

03-11-2018 O que interessa não é moralizar os rústicos, o que já seria repugnante; é mostrar aos pares, e ao mundo, o tamanho da respectiva virtude
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Impresso do site da Revista SÁBADO, em www.sabado.pt
// João Pereira Coutinho

Ataques de pânico

01.12.2018 13:00 por João Pereira Coutinho

Desconheço se o PS vai pedir a maioria absoluta com todas as letras. É indiferente. Mudando as palavras, o PS já está a pedi-la ao semear a ideia de que é melhor governar sozinho do que mal acompanhado

Ataques de pânico

FUGIR A UM EXAME, não entregar um ensaio: quem atira a primeira pedra?
No meu tempo de estudante, quando ainda não pensava que um dia ia escrever "no meu tempo", a doença era a desculpa ideal. Para um hipocondríaco como eu, ideal e erudita: era capaz de justificar os meus males com tal precisão científica que o professor ficava a tremer, antes de me dar a sua bênção.

Já não sou doente. Sou docente. Pouca diferença haverá, eu sei, apenas um "c" entre vogais. Mas vejo com agrado que as moléstias continuam a ser usadas e abusadas pelos mancebos. Também já encontrei desculpas que não estavam no cardápio: há uns anos, um aluno dizia -me que não tinha escrito o ensaio porque estava apaixonado. Quando ele se preparava para me relatar os sintomas, absolvi-o de imediato e marquei um novo prazo. Que ele voltou a não cumprir. Imagino que se matou, ou casou, entretanto.

Mas que dizer da Universidade de Sheffield, que seguiu a de Nottingham, ao dispensar de exames ou ensaios os alunos que se sentem "desconfortáveis" com os temas sob avaliação?

Mais: informa o The Times que os alunos não precisam de justificar o "desconforto". Basta que questões de raça, identidade de género, política, incesto, VIH/sida, fé, religião, sexualidade, saúde mental, pedofilia, droga, álcool, aborto, violação, suicídio, violência sexual (ou doméstica), deficiência, tortura, morte ou luto façam disparar um qualquer alarme interior.

Ainda segundo o jornal, a decisão foi tomada depois de episódios traumáticos no curso de Estudos Literários, quando os alunos foram expostos a um livro de Toni Morrison. À primeira vista, o horror perante Morrison até seria compreensível. Por motivos literários, não extraliterários.

Porque, aqui entre nós, se os únicos livros que os alunos toleram têm de ser limpos dos vícios supra citados, não sei o que sobra. Mas sei que se abrem aqui várias oportunidades de carreira: produzir romances tão ocos como as cabeças dos estudantes.

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Verdade que o nosso Donald atinge uma boçalidade que não é para qualquer um. Mas não nos devemos perder em questões de estilo quando a náusea é semelhante.

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