As eleições presidenciais arriscam-se a ser pouco mais do que um simulacro, conduzido num país que encolhe os ombros e passa à frente. E não, a culpa não é toda da pandemia.
Quem ouviu António Costa sobre o caso da Procuradoria Europeia matou saudades de José Sócrates. Reconheceu a trapaça, a vitimização e a ameaça. E reconheceu o que elas escondem.
A palavra escolhida foi sempre claramente representativa de um ou de vários dos eventos marcantes do ano em causa. Cada uma delas traz-nos uma lembrança de uma fase da nossa vida enquanto sociedade.
Nem todos teremos a mesma perspetiva sobre as nossas vidas aquando do derradeiro olhar. Mas que olhar temos hoje sobre a vida que queremos ter e o que desejamos para este ano que agora se nos oferece? A esta pergunta todos podemos dar uma resposta. A nossa resposta.
Foi estúpido usar actores brancos para dobrar a voz de actores negros porque este é o primeiro filme de animação com um protagonista negro, interpretado por vozes negras, e o jazz tem a sua matriz nas vozes e na cultura africana.
A cura da covid vem a caminho, com escolta policial em direto. Ainda bem. Mas neste Ano Novo terá de começar a grande tarefa de curar as outras epidemias que a pandemia revelou.
