O ex-presidente do governo catalão Carles Puigdemont voltou hoje em Bruxelas a insistir que o mandato conferido pelas eleições regionais de 21 de Dezembro último é que ele volte a ser o chefe do executivo catalão através de uma "investidura presencial".
Puigdemont esteve reunido com o presidente do parlamento catalão, Roger Torrent, na sede da Aliança Livre Europeia (ALE), depois de o Governo espanhol ter impedido que o encontro se realizasse na sede da delegação da Catalunha na capital belga.
Por seu lado, Torrent afirmou que transmitiu a Carles Puigdemont que "o que o país precisa" e para o que "irá trabalhar" é que haja "rapidamente um Governo [catalão] possível e eficaz".
"É preciso um governo [catalão] que possa trabalhar desde o primeiro minuto", afirmou o presidente do parlamento regional, acrescentando que se "devem recuperar as instituições" depois da intervenção de Madrid.
Torrent disse ainda que os serviços jurídicos da assembleia regional estão a estudar que acções legais podem ser tomadas contra o facto de não se ter podido reunir na delegação da Generalitat (governo regional) em Bruxelas, situação que classificou de "muito grave".
O presidente do parlamento regional deslocou-se hoje a Bruxelas para se reunir com Carles Puigdemont, que propôs como candidato a presidente do governo regional (Generalitat), para lhe comunicar a sua intenção de convocar a sessão plenária de investidura para a próxima terça-feira, 30 de Janeiro.
Por outro lado, o presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, voltou a assegurar esta manhã numa entrevista que o seu executivo impedirá a investidura de Puigdemont como presidente da Generalitat e irá recorrer ao Tribunal Constitucional assim que haja qualquer ato administrativo nesse sentido.
O líder separatista está refugiado na Bélgica e é procurado pela justiça espanhola, que o acusa de delitos de rebelião, sedição e peculato na sequência da tentativa de criar um Estado independente.
O bloco de partidos independentistas tem a maioria dos assentos no parlamento da Catalunha e o primeiro-ministro espanhol avisou na semana passada que Madrid irá manter a sua intervenção na Catalunha no caso de Carles Puigdemont tentar regressar ao poder na região.
Se o ex-presidente regional regressar a Espanha será imediatamente preso e no caso de continuar em Bruxelas terá de ser investido à distância, o que os serviços jurídicos do parlamento regional já consideraram ser contrário à Constituição.
As eleições catalãs de 21 de Dezembro foram convocadas pelo chefe do Governo espanhol no final de outubro, no mesmo dia em que decidiu dissolver o parlamento da Catalunha e destituir o executivo regional presidido por Carles Puigdemont por ter dirigido o processo para declarar unilateralmente a independência da região.
Para poder adicionar esta notícia deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da SÁBADO, efectue o seu registo gratuito.
Europeias: PS ganha por mais que "poucochinho" nas sondagens
Cemitério judeu vandalizado horas antes de protesto contra antissemitismo em França
Quatro feridos em ataque com faca em Marselha. Suspeito já foi detido
Avalanche na Suíça deixa vários esquiadores soterrados
O ex-presidente do governo catalão Carles Puigdemont voltou hoje em Bruxelas a insistir que as eleições regionais de 21 de Dezembro lhe conferiram um mandado para ser o líder do executivo catalão através de uma "investidura presencial".
O ex-presidente do governo catalão Carles Puigdemont voltou hoje em Bruxelas a insistir que o mandato conferido pelas eleições regionais de 21 de Dezembro último é que ele volte a ser o chefe do executivo catalão através de uma "investidura presencial".
Puigdemont esteve reunido com o presidente do parlamento catalão, Roger Torrent, na sede da Aliança Livre Europeia (ALE), depois de o Governo espanhol ter impedido que o encontro se realizasse na sede da delegação da Catalunha na capital belga.
Por seu lado, Torrent afirmou que transmitiu a Carles Puigdemont que "o que o país precisa" e para o que "irá trabalhar" é que haja "rapidamente um Governo [catalão] possível e eficaz".
"É preciso um governo [catalão] que possa trabalhar desde o primeiro minuto", afirmou o presidente do parlamento regional, acrescentando que se "devem recuperar as instituições" depois da intervenção de Madrid.
Torrent disse ainda que os serviços jurídicos da assembleia regional estão a estudar que acções legais podem ser tomadas contra o facto de não se ter podido reunir na delegação da Generalitat (governo regional) em Bruxelas, situação que classificou de "muito grave".
O presidente do parlamento regional deslocou-se hoje a Bruxelas para se reunir com Carles Puigdemont, que propôs como candidato a presidente do governo regional (Generalitat), para lhe comunicar a sua intenção de convocar a sessão plenária de investidura para a próxima terça-feira, 30 de Janeiro.
Por outro lado, o presidente do Governo espanhol, Mariano Rajoy, voltou a assegurar esta manhã numa entrevista que o seu executivo impedirá a investidura de Puigdemont como presidente da Generalitat e irá recorrer ao Tribunal Constitucional assim que haja qualquer ato administrativo nesse sentido.
O líder separatista está refugiado na Bélgica e é procurado pela justiça espanhola, que o acusa de delitos de rebelião, sedição e peculato na sequência da tentativa de criar um Estado independente.
O bloco de partidos independentistas tem a maioria dos assentos no parlamento da Catalunha e o primeiro-ministro espanhol avisou na semana passada que Madrid irá manter a sua intervenção na Catalunha no caso de Carles Puigdemont tentar regressar ao poder na região.
Se o ex-presidente regional regressar a Espanha será imediatamente preso e no caso de continuar em Bruxelas terá de ser investido à distância, o que os serviços jurídicos do parlamento regional já consideraram ser contrário à Constituição.
As eleições catalãs de 21 de Dezembro foram convocadas pelo chefe do Governo espanhol no final de outubro, no mesmo dia em que decidiu dissolver o parlamento da Catalunha e destituir o executivo regional presidido por Carles Puigdemont por ter dirigido o processo para declarar unilateralmente a independência da região.
Marketing Automation certified by E-GOI
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução na totalidade ou em parte, em qualquer tipo de suporte, sem prévia permissão por escrito da Cofina Media S.A.
Consulte a Política de Privacidade Cofina.