O ator britânico Sacha Baron Cohen realizou esta quinta-feira um discurso num evento da Liga Antidifamação (ADL) em Nova Iorque, no qual acusou as gigantes tecnológicas e redes sociais como Facebook, Twitter, YouTube e Google, e quem as lidera, de serem "a maior máquina de propaganda da história".
Conhecido por representar personagens como "Borat", "Ali G" ou "Bruno", Cohen aproveitou a cimeira da organização não-governamental para afirmar que "todo o ódio e violência está a ser facilitado por uma mão-cheia de empresas da Internet" e denunciou o surgimento de "ataques em minorias étnicas e religiosas".
"Os algoritmos destas plataformas dependem em amplificar deliberadamente os tipos de conteúdo em que os utilizadores estão a interagir: histórias que apelam aos mais básicos dos instintos e provocam indignação e medo", afirmou, indicando que teorias da conspiração que antes estavam confinadas a pequenos grupos da sociedade, "estão a tornar-se dominantes, muito por culpa das empresas que estão por trás das redes sociais".
E ofereceu um exemplo que liga as redes sociais de hoje à propaganda que Hitler utilizou para o Holocausto e para a sua "solução final". "Se o Facebook existisse nos anos 1930, teria permitido a Hitler publicar anúncios de 30 segundos sobre a sua 'solução' para o 'problema judaico'", afirmou Cohen, pedindo à empresa de Mark Zuckerberg que verifique anúncios políticos antes de os publicar.
Para poder adicionar esta notícia deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da SÁBADO, efectue o seu registo gratuito.
Siga em tempo real a distribuição de lugares e os deputados eleitos no Reino Unido
"Vivemos na melhor democracia do mundo". A noite feliz de Boris Johnson
Nova Zelândia: recuperados seis corpos perto de vulcão Whakaari
É oficial: já há acordo EUA-China. É parcial, mas trava novas tarifas
Marketing Automation certified by E-GOI
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução na totalidade ou em parte, em qualquer tipo de suporte, sem prévia permissão por escrito da Cofina Media S.A.
Consulte a Política de Privacidade Cofina.