Nos anos 80, o barão da droga da Colômbia, Pablo Escobar, contrabandeou quatro hipopótamos diretamente de África para o seu jardim zoológico pessoal na famosa Fazenda Nápoles. Quase 40 anos depois, estes animais selvagens são agora uma ameaça à população colombiana e ao ecossistema do local, navegando quase livremente pelas águas do Magdalena, o principal rio na Colômbia.
Escobar foi um dos mais infames narcotraficantes do mundo, constituindo um autêntico império de produção e tráfico de cocaína pela América e por todo o mundo. E, com esse dinheiro, decidiu construir um jardim zoológico na central do Cartel de Medellín, importando animais exóticos de todos os cantos do mundo, como girafas, elefantes e rinocerontes, indica uma reportagem do canal televisivo norte-americano CBS.
Entre estes animais estavam quatro hipopótamos vindos de África. Com a queda e assassinato de Escobar em 1993, o Governo decidiu distribuir os animais por variados jardins zoológicos do país – expecto os hipopótamos, que deixaram caminhar livremente até aos pântanos do rio Magdalena.
A assassina que inspirou Pablo Escobar
Está um calor sufocante em Bogotá quando um jacto privado aterra na pista do aeroporto, proveniente de Miami, e de onde sai uma fraca figura com pouco mais de metro e meio de altura. À distância de poucos metros, Griselda Blanco, de 32 anos, tem uma caravana de limusinas pretas e um grupo de guarda-costas armados até aos dentes para a proteger.
"As pessoas esqueceram-se dos hipopótamos", afirmou à CBS o biólogo David Echeverri, que trabalha com a CORNARE, a agência ambiental responsável pela gestão de hipopótamos na região – mais de 50 atualmente.
A área pantanosa torna-se uma espécie de paraíso para os hipopótamos, que não têm qualquer predador por perto e dispõem de largas quantidades de comida e água. Só que há um problema: estão cada vez mais perto das pessoas.
Em África, de onde são nativos, os hipopótamos são responsáveis pela maioria dos ataques de animais de grande porte e, embora não haja casos de ataques conhecidos na Colômbia, é já comum avistar um destes animais de três toneladas a passear perto das cidades. Os locais chamam-lhes "animais de estimação da cidade" mas Echeverri assegura à CBS que estes são espécies "perigosas" e "territoriais".
"Não podemos simplesmente matar os hipopótamos e a solução que tentamos arranjar é realocá-los, esterilizá-los", afirma o biólogo, que reconhece que este seria um processo caro e perigoso.
Para poder adicionar esta notícia deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da SÁBADO, efectue o seu registo gratuito.
Mãe era antivacinação. Quando fez 18 anos, o filho contrariou-a
Donald Trump está oficialmente obeso, segundo os médicos da Casa Branca
Diretora da Vogue Brasil obrigada a pedir demissão por acusações de racismo
Venezuela: Secretário de Estado garante medicamentos a portugueses
Nos anos 80, Pablo Escobar contrabandeou 4 hipopótamos para o seu jardim zoológico privado. Quase 40 anos depois, estes animais estão livres e ameaçam as populações de cidades vizinhas.
Nos anos 80, o barão da droga da Colômbia, Pablo Escobar, contrabandeou quatro hipopótamos diretamente de África para o seu jardim zoológico pessoal na famosa Fazenda Nápoles. Quase 40 anos depois, estes animais selvagens são agora uma ameaça à população colombiana e ao ecossistema do local, navegando quase livremente pelas águas do Magdalena, o principal rio na Colômbia.
Escobar foi um dos mais infames narcotraficantes do mundo, constituindo um autêntico império de produção e tráfico de cocaína pela América e por todo o mundo. E, com esse dinheiro, decidiu construir um jardim zoológico na central do Cartel de Medellín, importando animais exóticos de todos os cantos do mundo, como girafas, elefantes e rinocerontes, indica uma reportagem do canal televisivo norte-americano CBS.
Entre estes animais estavam quatro hipopótamos vindos de África. Com a queda e assassinato de Escobar em 1993, o Governo decidiu distribuir os animais por variados jardins zoológicos do país – expecto os hipopótamos, que deixaram caminhar livremente até aos pântanos do rio Magdalena.
<blockquote class="embedly-card"><h4><a href="https://www.sabado.pt/mundo/detalhe/a-assassina-que-inspirou-pablo-escobar?ref=DET_relacionadas_mundo">A assassina que inspirou Pablo Escobar</a></h4><p>Está um calor sufocante em Bogotá quando um jacto privado aterra na pista do aeroporto, proveniente de Miami, e de onde sai uma fraca figura com pouco mais de metro e meio de altura. À distância de poucos metros, Griselda Blanco, de 32 anos, tem uma caravana de limusinas pretas e um grupo de guarda-costas armados até aos dentes para a proteger.</p></blockquote>
<script async src="//cdn.embedly.com/widgets/platform.js" charset="UTF-8"></script>
"As pessoas esqueceram-se dos hipopótamos", afirmou à CBS o biólogo David Echeverri, que trabalha com a CORNARE, a agência ambiental responsável pela gestão de hipopótamos na região – mais de 50 atualmente.
A área pantanosa torna-se uma espécie de paraíso para os hipopótamos, que não têm qualquer predador por perto e dispõem de largas quantidades de comida e água. Só que há um problema: estão cada vez mais perto das pessoas.
Em África, de onde são nativos, os hipopótamos são responsáveis pela maioria dos ataques de animais de grande porte e, embora não haja casos de ataques conhecidos na Colômbia, é já comum avistar um destes animais de três toneladas a passear perto das cidades. Os locais chamam-lhes "animais de estimação da cidade" mas Echeverri assegura à CBS que estes são espécies "perigosas" e "territoriais".
"Não podemos simplesmente matar os hipopótamos e a solução que tentamos arranjar é realocá-los, esterilizá-los", afirma o biólogo, que reconhece que este seria um processo caro e perigoso.
Marketing Automation certified by E-GOI
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução na totalidade ou em parte, em qualquer tipo de suporte, sem prévia permissão por escrito da Cofina Media S.A.
Consulte a Política de Privacidade Cofina.