Os perdões presidenciais de Donald Trump estão a ser investigados pelo Departamento de Justiça dos EUA como potenciais crimes relacionados com um esquema de "suborno por perdão", com dinheiro a ser canalizado para a Casa Branca em troca de indultos.
A revelação foi feita num documento de 18 páginas divulgado em tribunal federal, em que cerca de metade das páginas estão apagadas e são divulgados poucos detalhes das investigações, assim como não são referidos quaisquer nomes de potenciais envolvidos neste esquema. De acordo com o mesmo Departamento de Justiça à Reuters, nenhum oficial do governo norte-americano é neste momento "assunto ou alvo" de investigação.
Segundo o documento, procuradores federais de Washington afirmaram ter recolhido provas de um esquema de suborno em que alguém "oferecia uma contribuição política substancial em troca de um perdão presidencial ou prorrogação de pena".
Esta investigação decorre desde pelo menos o mês de agosto, altura em que o Departamento de Justiça conseguiu a permissão da juíza distrital dos EUA que divulgou os documentos, Beryl Howell, para visualizar certas comunicações entre um advogado e clientes não identificados. Para concluir a investigação, o departamento equivalente ao Ministério da Justiça e Procuradoria-Geral da República em Portugal disse que planeia "confrontar" três indivíduos não identificados com as comunicações e concluir a investigação. O presidente dos EUA teme que durante a transição presidencial para Joe Biden o Departamento de Justiça procure vingar-se dele e da sua família. - Mundo , Sábado.
Trump discutiu a possibilidade de conceder um perdão aos filhos
A Constituição dos EUA dá ao seu presidente amplo poder para o perdão de pessoas condenadas por crimes federais. Na semana passada, Trump perdoou o seu ex-conselheiro de segurança nacional Michael Flynn, que por duas vezes se confessou culpado de mentir ao FBI durante a investigação sobre a ingerência russa nas eleições presidenciais de 2016.
Este foi um dos muitos perdões esperados por Trump esta semana, que terá discutido a possibilidade de conceder perdões antecipados aos seus filhos mais velhos - Donald Jr., Eric e Ivanka -, que poderão ser estendidos ao genro, Jared Kushner, e ao seu advogado pessoal, Rudy Giuliani.
De acordo com o jornal norte-americano The New York Times, a possibilidade foi discutida com os seus conselheiros e equipa legal, mas desmentida pelo próprio Trump já na madrugada desta quarta-feira.
Pardon investigation is Fake News!
A discussão desta ideia acontece um dia depois de um dos seus maiores defensores público e apresentador do canal televisivo Sean Hannity ter afirmado que Trump devia atribuir a si e à sua família um perdão como forma de proteção contra uma presidência Biden.
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