O papa Francisco chegou esta manhã ao aeroporto de Dhaka, capital do Bangladesh, para uma visita de três dias e irá amanhã estar com refugiados rohingyas.
A visita será focada sobretudo nos 620 mil rohingya, que se refugiaram na fronteira do país com a Birmânia, depois de terem fugido à ofensiva militar lançada pelo exército birmanês e que foi classificado como limpeza étnica pelas Nações Unidas.
Mas também há problemas entre a minoria católica no país, que não chega aos 350 mil, que tem sido alvo de extremistas islâmicos. Esta semana, desapareceu um padre na mesma aldeia que no ano passado foi espancado até à morte outro sacerdote católico.
O papa, que visitou a Birmânia nos últimos dias, apelou aos dirigentes birmaneses que respeitassem os direitos de todas as minorias religiosas, mas evitou referir-se directamente aos rohingyas.
Francisco foi criticado por não falar sobre a crise humanitária, mas o Vaticano defendeu a opção para evitar alienar a maioria budista no país. "O facto de o papa estar aqui e chamar a atenção para o país é algo de extremamente positivo", disse o porta-voz do Vaticano Greg Burke.
Na Birmânia, os rohingyas são chamados de bengalis e considerados imigrantes ilegais, apesar de já estarem no país há mais de cem anos.
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AnónimoHá 1 semana
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