A Gaivota, de Tchekhov, é um clássico da literatura dramática. Será? "Para o meio teatral, sem dúvida, porque se estuda nas escolas, mas a maioria das pessoas conhece melhor um Romeu e Julieta, por exemplo. Fizemos uma espécie de sondagem e vimos isso", admitiu ao GPS José Nunes, co-autor de Uma Gaivota - em estreia a 18 de Fevereiro no Teatro Rivoli -, com Cátia Pinheiro e Pedro Zegre Penim.

A solução para o encenar foi, pois, tratá-lo em dois planos de leitura, um para quem conhece o texto e outro para "leigos". Como? "Criámos um dispositivo cénico, que é uma grande caixa dividida. De um lado, temos sete actores a representar a peça, envoltos em fumo. Do outro, há um tule onde os mesmos actores, enquanto esperam a entrada em cena, manipulam sons e imagens para complementar (ou não) a acção do lado."

Uma Gaivota
Teatro Rivoli, Porto
18 a 20/2 || 5.ª e 6.ª, 21h30; sáb., 19h
€5
Teatro Mun. São Luiz, Lisboa
4 a 13/3 || 6.ª e sáb., 21h; dom., 17h30
€12; até 30 anos: €5

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