A Comissão Europeia está a estudar uma forma de conseguir estabelecer um salário mínimo europeu. A iniciativa tem sido altamente criticada, mas o comissário para o emprego está confiante.
"Pessoas têm de conseguir viver com o salário mínimo"
A Comissão Europeia está a dar os primeiros passos para implementar nos países que compõem a União Europeia um salário mínimo europeu. Não quer isto dizer que todos os europeus vão passar a ter um salário mínimo igual (em Portugal, atualmente, são 630 euros), mas que o salário mínimo se adapte ao crescimento do país. "É essencial que as pessoas consigam viver dignamente com o salário mínimo", afirmou o comissário com a pasta do Emprego e dos Direitos Sociais escolhido por Ursula von der Leyen.
Nicolas Schmit explicou esta segunda-feira, em Bruxelas, que a Comissão está a preparar uma iniciativa para que os salários mínimos acompanhem o crescimento do país, em vez de ficarem estagnados. O objetivo desta iniciativa é conseguir que "todos os trabalhadores consigam viver de forma decente com o salário mínimo", referiu durante o encontro com os jornalistas portugueses, afastando assim o risco de pobreza em que se encontram cerca de 110 milhões de europeus neste momento.
A CE preocupa-se principalmente com os seis países onde este salário é mais pequeno e nos quais as pessoas não conseguem sobreviver. Deu depois o exemplo de como Portugal tem, continuamente, ajustado o salário mínimo, com "resultados positivos".
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