A administração do Banco de Portugal decidiu não retirar a idoneidade ao então presidente do Banco Espírito Santo, Ricardo Salgado, apesar da opinião dos responsáveis técnicos pela supervisão do regulador.
Segundo o jornal Público, tudo aconteceu numa reunião interna do BdP, nos primeiros dias de Dezembro, para discutir a continuidade do banqueiro à frente do BES – e já depois de o ex-presidente do Banco Espírito Santo ter revelado que tinha usufruído do regime extraordinário de regularização tributária (RERT) para trazer 14 milhões de euros para Portugal. Na altura, também já era do conhecimento do governador do Banco de Portugal que as contas a Espírito Santo Internacional apresentavam um desvio de 1,3 mil milhões de euros.
De acordo com o diário, os técnicos do BdP consideravam que a confissão de omissão deliberada de juros e mais-valias apuradas no exterior seria argumentos suficientes para o banqueiro perder a idoneidade. Já a equipa de Carlos Costa defendeu que não podia usar essa informação porque tinha sido obtida de forma privilegiada.
Do lado de Carlos Costa, um dos protagonistas do encontro, estiveram os administradores Silveira Godinho, Amaral Thomaz e o vice-governador, Duarte Neves. Os responsáveis pela supervisão presentes na reunião foram Luís Costa Ferreira e Pedro Machado – que tiveram o apoio dos responsáveis pelos serviços jurídicos, José Queiró e Bracinha Vieira.
Para poder adicionar esta notícia deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da SÁBADO, efectue o seu registo gratuito.
Mais de 100 presentes de Natal até €50
Marketing Automation certified by E-GOI
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução na totalidade ou em parte, em qualquer tipo de suporte, sem prévia permissão por escrito da Cofina Media S.A.
Consulte a Política de Privacidade Cofina.