A Vodafone anunciou esta quinta-feira, 10 de janeiro, que vai cortar até 1.200 postos de trabalho em Espanha, o equivalente a cerca de 25% da sua força de trabalho no país, num contexto de quebra das receitas e de forma a preparar a empresa para um mercado de telecomunicações cada vez mais competitivo.
Em comunicado, a Vodafone informou que dará início às negociações com os representantes dos trabalhadores no final de janeiro, com o objetivo de cortar "um máximo de 1.200" postos de trabalho, dos cerca de 5.100 que tem em Espanha.
"No contexto atual do mercado, a procura por serviços está a aumentar exponencialmente, mas os preços não: perto de 50% das assinaturas estão associadas a ofertas de 'baixo e médio custo'", diz o comunicado.
A operadora, que em Espanha é liderada pelo português António Coimbra, desde 2012, acrescenta que essa realidade provocou uma queda nas receitas e nos lucros nos primeiros seis meses do atual ano fiscal.
A notícia surge depois de a empresa de telecomunicações britânica ter anunciado, em novembro, um plano de redução de custos de 1,2 mil milhões de euros, sendo que, na altura, o CEO do grupo Nick Read sinalizou "condições competitivas desafiadoras em Itália e na Espanha".
Esta quinta-feira também a operadora belga Proximus anunciou planos para cortar 1.900 empregos nos próximos três anos, tendo prometido, porém, recrutar 1.250 novos funcionários no mesmo período, especializados em tecnologia digital.
Para justificar a decisão, Dominique Leroy, CEO da Proximus, citou "condições agressivas de mercado que não nos deixam escolha".
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