Sérgio Rolo lamenta não poder ir até Fátima a pé, como faz desde há seis anos. Mas acredita que a Igreja tomou a melhor decisão, porque seria difícil manter o distanciamento no Santuário. À SÁBADO conta os seus planos para assinalar a data.
Fátima: "Este ano será diferente, mas vou peregrinar na mesma"
"Claro que custa não estar em Fátima no 13 de maio, tenho um sentimento de impotência, mas sei que a pandemia de Covid-19 atravessa um momento crucial e concordo que o Santuário não volte atrás com o que decidiu [não realizar as comemorações com os peregrinos]. Ali, não seria possível fazer uma coisa parecida à da Alameda, no 1º de maio. Porque o cristão precisa de contato físico, precisa de um abraço, precisa de um aperto de mão, precisa de um beijo.
Estar ali, a dois metros de distância da pessoa do lado, não resultaria. O cristão precisa do contato, de chorar, de abraçar, de ajoelhar, de rezar, de beijar, de expor a sua fé. Custa, claro que sim, faço-o desde 2014, sempre seguido, sem nunca faltar, mas estarei lá de outra forma. Estamos a pensar juntar um grupo pequeno de peregrinos, os mais próximos, entre 7 a 10 pessoas, e fazermos uma pequena peregrinação no dia 10, domingo, a um santuário aqui perto.
Enquanto caminhamos, rezaremos o terço, isso dá-nos algum alento, e no final tentaremos que alguém nos dê uma eucaristia, até pode ser a céu aberto, no campo - como já fizemos várias. Comemoraremos o 13 de maio da nossa forma e o mais próximo possível do que se faz no Santuário de Fátima. Vai ser diferente, mas vou peregrinar na mesma.
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