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Beba água, pela saúde do seu coração

No Dia Mundial do Coração, vale a pena esclarecer dúvidas, desfazer mitos e, sobretudo, destacar a importância vital da água para este órgão, o motor da vida humana.

29 Setembro 2023 10:14

É amplamente conhecido que aproximadamente 70% do nosso corpo é composto por água, embora essa proporção varie ao longo da vida. E nunca será demais reforçar a ligação direta entre o consumo da mesma e a saúde geral, especialmente a cardiovascular.

O sistema cardiovascular – composto pelo coração e pelos vasos sanguíneos – depende da hidratação adequada para manter o volume e a fluidez do sangue. Manter-se bem hidratado é, pois, essencial para a saúde deste órgão, tanto no controlo de doenças existentes como na prevenção de futuras patologias. Afinal, é este líquido precioso que ajuda a manter um ritmo cardíaco saudável, a regular a pressão arterial ou a prevenir o risco de eventos tromboembólicos.




Riscos da desidratação


De acordo com o presidente da Fundação Portuguesa de Cardiologia, a desidratação “leva ao aumento da hipertrofia do ventrículo esquerdo e é um fator acelerador da insuficiência cardíaca, uma doença com grande mortalidade associada que afeta, em Portugal, cerca de meio milhão de pessoas”. Além disso, pode provocar perturbações como “o cansaço, boca e pele seca, obstipação, urinar menos ou confusão mental”, explica Manuel Carrageta. Estes sintomas agravam-se em casos de desidratação severa, sobretudo nas pessoas com idade mais avançada, o “que leva ao desequilíbrio, às quedas, constituindo uma causa frequentíssima de ida às urgências e do internamento hospitalar de idosos”.

Estudos científicos recentes, como o do Instituto Nacional de Saúde norte-americano, também indicam que “uma desidratação prolongada, durante anos, está intrinsecamente associada à insuficiência cardíaca”, uma condição altamente impactante na qualidade de vida dos afetados, sublinha o médico.



As águas não são todas iguais


Existem dois principais tipos de água destinada ao consumo humano – águas minerais naturais e águas de nascente – e “todas têm um percurso subterrâneo diferente, o que lhes confere distintos níveis de sais minerais”, explica Sara Ornelas, responsável de marketing da Água de Luso.



Reconhecida pelo sabor agradável, com pH equilibrado, baixa mineralização e um baixo teor de sódio, a Água de Luso apresenta benefícios diferenciadores que fazem dela uma água para todos. Adequada para dietas com baixo teor de sal, “é a única água em Portugal com autorização para a preparação de alimentos para lactentes porque apresenta uma composição química estável e permanente e uma garantia microbiológica”, refere a responsável. A diferença começa logo na origem, a serra do Bussaco, cujo “ecossistema assegura a pureza original da água e propicia propriedades únicas”.



Menos é mais


“Uma água muito mineralizada não é para se beber todos os dias” equivale a dizer que a crença de que “mais é melhor” é um erro comum, afirma a nutricionista Elsa Feliciano. Já a água com baixa mineralização, como a do Luso, é indicada para a maioria da população portuguesa e para a “alimentação dos bebés. Se temos de fazer um leite ou preparar uma papa, estudados para satisfazer as necessidades nutricionais dos bebés, juntar uma água altamente mineralizada vai desequilibrar essa equação.”

O mesmo acontece no caso do teor de sódio. Em Portugal, onde “a hipertensão arterial, que é a principal causa de morte, está muito ligada ao sal”, a água hiposódica é benéfica, explica Manuel Carrageta.



O mito do pH


Apesar de o grau de alcalinidade estar na ribalta, trata-se de “um dos mitos mais recentes quando falamos de águas”, esclarece Elsa Feliciano. Para a nutricionista, não existe qualquer estudo ou evidência científica que demonstre que o mesmo tem impacto na saúde. Na realidade, o pH do nosso organismo “está bem protegido e há muitos outros mecanismos; portanto, nada tem a ver com o que comemos e bebemos – essa é uma questão completamente falsa”.



Quando e quanta água devemos beber?


O “chavão do litro e meio” também não é exato, afirma a nutricionista. A quantidade ideal de água a ser ingerida varia de pessoa para pessoa, dependendo de fatores como idade, peso, sexo ou sudação. Numa formulação de referência, “cada indivíduo precisa de 30 mililitros de água por quilo de peso – numa pessoa que pese 60 quilos dá um pouco mais de dois litros por dia”, declara Manuel Carrageta. De um modo geral, é aconselhável beber entre cinco e oito copos de água diariamente, devendo o consumo ser ajustado às condições de cada um.

Mesmo não sentindo sede, o ideal é ir bebendo ao longo do dia – em vez de beber um litro só de uma vez – para manter a hidratação, especialmente em climas quentes ou durante a prática de atividades físicas.



Outra questão recorrente prende-se com o facto de ser (ou não) aconselhável beber água às refeições, e a resposta dos dois especialistas é afirmativa. “Não faz mal beber água durante a refeição, nem a água engorda, mas é preciso bom senso. Um copo é suficiente” para não sobrecarregar o estômago, conclui Elsa Feliciano.

Dito isto, não é por acaso que a água surge no centro da roda dos alimentos. Hidratar é a palavra de ordem no Dia Mundial do Coração. E deverá continuar a ser todos os dias.