Este é o convite para viver intensamente as próximas férias, sozinho, com os amigos ou com a família... sobretudo, sem stress ou planos complicados. Caminhe por trilhos florestais, suba à serra, explore quintas seculares ou as tradicionais aldeias de xisto, enquanto saboreia as delícias gastronómicas da região beirã e os melhores vinhos.
Fundada pelos Cavaleiros Templários, a cidade de Castelo Branco teve origem no século XIII no cimo do cabeço da Cardosa, onde teria existido um imponente castellum romano. Cidade de luz e de património, as ruas unem harmoniosamente tradição e modernidade. A cada esquina uma aventura.
Prepare-se para uma experiência autêntica e envolvente de fazer turismo, com locais e pessoas genuínas. Venha daí!
O que não pode mesmo perder
Seja para uma escapadinha ou para umas férias mais prolongadas, este canto de Portugal é um livro de História “vivo” e um convite irrecusável para explorar as mais belas paisagens do nosso país.
E há tanto que não pode perder…
Percursos deslumbrantes para descobrir em Castelo Branco
PR1 (Rota da Gardunha)
Este percurso pedestre inicia-se à entrada de Louriçal do Campo, e passa pela Igreja Matriz de S. Bento (séc. XVI), com as ruas a sucederem-se até sair na direção das abas da serra. O caminho traçado leva-nos até um dos miradouros mais famosos da Gardunha, com uma panorâmica imensa, e ao reino das formas graníticas, verdadeiros monumentos geológicos, no alto do Castelo Velho. Outro trilho leva à magnífica garganta do rio Ocreza, com recônditas piscinas naturais de águas cristalinas separadas por belas quedas de água, e a 18 azenhas escondidas.
Na Gardunha, palavra árabe para refúgio, o granito e o xisto são presença constante. Como pano de fundo, ouve-se a água a correr. A serra pode ser explorada pelos percursos pedestres, trail e BTT. Não perca: a mais de mil metros de altitude, rodeados por escarpas e rochedos, atente-se no baloiço do Castelo Velho. Dali veem-se o mundo, as serras, a barragem de Santa Águeda, mas também Monsanto. O que se ouve é o vento e a natureza.
PR2 (Rota do Caminho do Xisto de Martim Branco)
É também um percurso pedestre que nos leva a explorar caminhos rurais e tradicionais, trilhos e levadas. O percurso tem início na entrada da aldeia e passa junto à Casa de Artes e Ofícios. No caminho, somos envolvidos por uma paisagem de pequenas hortas, olivais e as tradicionais casas em xisto. Atravessamos a ribeira numas poldras, encaminhando-nos pelo trilho florestal até à aldeia de Almaceda, onde o seu jardim ribeirinho e praia fluvial convidam a um merecido descanso.
PR3 (Caminho do Xisto das Sarzedas)
O percurso tem início na aldeia, junto à Capela de Santo António. Na primeira parte urbana é possível apreciar as ruas ladeadas de casas brasonadas. Chegados à Capela de S. Sebastião percorremos uma calçada romana até ao Campanário e Igreja Matriz. Ainda na vila continuamos até à fonte, local onde antigamente os habitantes iam buscar água e onde ainda existe um lavadouro. A partir daqui, embrenhamo-nos num ambiente natural até chegarmos a Almoinhas e Rapoula. Encontramos então o "Monte dos Afonsos", lugar outrora habitado por uma família com este nome e onde o casario de xisto se mantém muito bem conservado. A próxima paragem é em Gatas, que nos oferece uma vista deslumbrante sobre a Ribeira da Magueija e oliveiras seculares. É aqui que se situam as antigas Minas de Volfrâmio que, conta a história popular, eram vendidas para a Alemanha por altura da II Guerra Mundial. Avançando mais um pouco conseguimos vislumbrar todo o Vale da Santa e a Capela de Santa Maria Madalena, encontrando na descida vestígios da antiga exploração mineira. Surge-nos a Fonte Santa, assim chamada porque a água nunca seca e lhe são reconhecidos milagres. Continuamos o percurso até regressamos ao local de partida.
PR6 (Rota Poço dos Sinos – Sarzedas)
O percurso circular do Poço dos Sinos começa junto da Casa do Povo da Grade, localidade de gentes afáveis e daí até à aldeia de Casal Novo. Nesta aldeia o silêncio reina, o casario desabitado, mas conservado, recebe quem por lá passa. Seguimos pelas margens da ribeira em direção à Ribeira da Magueija. Mais adiante o caminho leva-nos à Ribeira do Goulo. É nesta Ribeira que mais à frente encontramos a Ponte do Poço dos Sinos que tem lendas e histórias para descobrir junto de quem as sabe contar. A Capela de St. Ildefonso é a nossa próxima paragem. De St. Ildefonso regressamos à Ribeira que alberga na margem o velho lagar do qual restam apenas as galgas que moíam as azeitonas. Segue-se o Moinho do Pereiro e o Moinho do Casal Novo onde podemos entrar e aprender como era moído o cereal. Terminamos o percurso na Grade com os seus campos cultivados, no mesmo local de onde partimos.
PR9 (Rota da Ribeira da Magueija – Sarzedas)
O percurso da Rota da Ribeira da Magueija é linear e não muito longo. Dá a conhecer três aldeias da freguesia de Sarzedas e pode ser realizado no sentido Rapoula – Malhada do Cervo ou Malhada do Cervo – Rapoula. O caminho inicia-se em Rapoula, aldeia pitoresca de casario disperso mas de gentes que sabem e gostam de receber quem chega de fora. Seguimos ao longo da margem direita da ribeira da Magueija. É neste percurso que encontramos um conjunto de casas desabitadas a que chamam "Penteado". Deixamos para trás Rapoula e "Penteado" em direção a Azenha de Baixo. Para alcançar o próximo destino, Malhada do Cervo, tomamos o caminho que nos leva ao interior do pinhal, deixando para trás a Ribeira da Magueija.
PR10 (Srª da Orada)
O título do percurso refere-se à Ermida de Nossa Senhora da Orada, localizada no extremo norte do trajeto. Trata-se de um local de elevado interesse patrimonial e muito aprazível como ponto de repouso e abastecimento de água. A par do património histórico/arquitetónico de São Vicente da Beira, a rota é também rica do ponto de vista paisagístico, pela sua aproximação à Serra da Gardunha e por acompanhar parte do perímetro da barragem do Pisco.
Dez roteiros temáticos
Há opções para todo o tipo de idades e interesses que respondem às muitas formas de viajar. Aconselhamos a fazer o download da app CB Rotas (Apple Store e Google Play)
e planear com antecedência a sua próxima aventura.
1 – Rota Ativa, para quem quer viver a natureza.
2 – Rota Radical, para quem gosta de emoções fortes.
3 – Rota Viva, para quem gosta de observar as aves.
4 – Rota Lazer, para descansar.
5 – Rota Azeite.
6 – Rota do Bordado, um percurso pela arte que é símbolo de Castelo Branco.
7 – Rota dos Museus, para conhecer o património cultural.
8 – Rota Murais, o elogio da arte urbana.
9 – Rota Património, uma viagem ao passado.
10 – Rota Artes e Ofícios.
Pequenos paraísos no meio da natureza
Aproveite as férias de verão para desfrutar destas praias fluviais em Castelo Branco, ideias para toda a família:
• Praia Fluvial do Sesmo
• Zona Fluvial da Lisga
• Praia Fluvial de Almaceda
Perca-se e encontre-se na cidade centenária
Uma vez de regresso à cidade, os passeios de tuk-tuk pelo centro histórico prometem agradar a todos. O passeio dura cerca de 20 minutos e chega aos locais mais emblemáticos da capital da Beira Baixa: castelo, portados quinhentistas, muralhas, Jardim do Paço Episcopal, ruas pitorescas… uma forma bastante calma e agradável de conhecer Castelo Branco.
Para desfrutar da natureza nas proximidades do centro urbano, nada melhor do que o Parque do Barrocal, uma área que está integrada nos territórios classificados do Geoparque Naturtejo Mundial da UNESCO e da Reserva da Biosfera Transfronteiriça Tejo | Tajo Internacional.
O Parque do Barrocal conta com sete mirantes, diversas formações geológicas de interesse, passadiços e trilhos naturais, parque infantil, observatório de aves, entre tantas outras atrações naturais.
Com uma paisagem granítica característica, feita de rochas geradas nas profundezas da Terra, mas moldadas e expostas por centenas de milhões de anos de movimentos tectónicos e períodos climáticos, o Barrocal é um oásis refrescante de história natural. A origem está associada à instalação de uma gigantesca massa magmática com cerca de 310 milhões de anos.