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Os mercados reagiram de forma relativamente tranquila aos resultados das eleições alemãs. Mas há analistas a apontar que o desfecho arrisca trazer ventos contrários para os juros da dívida dos países do sul da Europa.
Por Rui Barroso - Jornal de Negócios
O mercado reagiu de forma tranquila às eleições na Alemanha, apesar da margem menor que o antecipado da vitória de Angela Merkel e da votação abaixo das expectativas no SPD. As taxas de juros dos países do sul da Europa e as bolsas do Velho Continente tiveram comportamentos estáveis.Mas há analistas a defender que o resultados nas eleições levará a uma coligação que integre os liberais (FDP), o que poderia colocar um travão ao processo de integração europeia e, consequentemente, à tendência de descida dos juros da dívida do sul da Europa. "As eleições alemãs aparentam colocar ventos contrários à convergência das taxas de juro já que o FDP insistirá em linhas vermelhas nos planos para uma integração europeia mais aprofundada", referem os analistas do Commerzbank, numa nota.A taxa portuguesa a dez anos subiu 1,5 ponto base para 2,45%. E as "yields" espanhola e italiana ficaram praticamente inalteradas. Mas o diferencial face à Alemanha alargou devido à queda de 4,8 pontos base para 0,40% da taxa germânica a dez anos. No caso de Portugal, o prémio de risco aumentou de 199 para 205 pontos base.Também o Morgan Stanley considera que as posições do FDP em relação à Europa, como a exigência de saída da Grécia do euro num cenário de perdão de dívida, podem ser um factor a penalizar o euro e a periferia nas próximas semanas.No entanto, a intensidade desses ventos contrários pode, ainda, não ser muito elevada. "Vemos esta votação como um evento menor de aversão ao risco para os mercados europeus", diz o Credit Suisse. Já o RBC Capital Markets considera que "os mercados têm pouco a que reagir e terão de ser pacientes a monitorizar qual o governo que acabará por ser formado".
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