Para poder adicionar esta notícia deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da SÁBADO, efectue o seu registo gratuito.
Muralha digna de um Nobel
Contestação e expulsão
Cristante valioso
A Comissão Europeia insiste com Portugal para que implemente medidas concretas que assegurem no longo prazo a viabilidade de empresas como os metros de Lisboa e Porto, da Transtejo e Soflusa.
Por Maria João Babo - Jornal de Negócios
A Comissão Europeia critica, no relatório de acompanhamento pós-programa de ajustamento, que Portugal ainda não tenha implementado medidas concretas para fazer face à dívida ou aos resultados operacionais negativos dos metros de Lisboa e do Porto.
"As autoridades também estão a planear novos investimentos e injecções de capital antes de ter uma governance ou um quadro financeiro plenamente implementado", aponta Bruxelas, sublinhando serem necessários "esforços adicionais para a sustentabilidade a longo prazo do Metro de Lisboa, Metro do Porto, Transtejo e Soflusa".
A Comissão Europeia considera que "há riscos de que o peso das empresas do Estado sobre as finanças públicas continue a aumentar em 2017".
A reactivação das progressões nas carreiras para os funcionários do Sector Empresarial do Estado (SEE) "pode deteriorar a situação financeira das empresas", afirma no documento.
"O governo pretende melhorar a supervisão das despesas do SEE através de uma avaliação ex-ante e ex-post dos investimentos, das actividades e do seu impacto financeiro, juntamente com uma monitorização regular", aponta o relatório da Comissão, que no entanto, afirma que "não foram definidos objectivos concretos para fazer face ao endividamento e à sustentabilidade financeira a longo prazo".
Em Fevereiro, no relatório de avaliação a Portugal a Comissão Europeia já criticava o Governo português por não ter apresentado qualquer medida concreta para reestruturar as empresas públicas.
É expressamente proibida a reprodução na totalidade ou em parte, em qualquer tipo de suporte, sem prévia permissão por escrito da Cofina Media - Grupo Cofina. Consulte as condições legais de utilização.