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Muralha digna de um Nobel
Contestação e expulsão
A amortização de capital, devido às Euribor negativas, continua a reflectir-se numa quebra do saldo de crédito no balanço dos bancos.
Por Patrícia Abreu - Jornal de Negócios
A concessão de crédito às famílias tem vindo a aumentar, com os bancos a mostrarem-se mais disponíveis para aumentar o financiamento para a compra de casa e para outras finalidades. Ainda assim, o novo crédito continua a ser insuficiente para compensar o efeito da amortização de capital no "stock" de crédito nos balanços, que está em mínimos de uma década.
Os bancos nacionais detinham, no final de Fevereiro, 117,4 mil milhões de euros em crédito financiado aos particulares, segundo os dados do Banco Central Europeu (BCE). Trata-se do saldo mais baixo numa década, altura em que o stock de crédito era inferior a 117 mil milhões de euros.
Esta tendência negativa tem sido acentuada pela quebra no "stock" de crédito à habitação. O saldo dos empréstimos concedidos pelos bancos para a queda de casa desce há 17 meses, devido ao efeito da amortização de capital nos contratos, em consequência das taxas de juro negativas. O "stock" de crédito para a casa baixou, em Fevereiro, para 95.031 milhões de euros, abaixo dos 95.228 milhões fixados em Janeiro.
Esta quebra ocorre após um ano de recuperação no crédito da casa. A concessão de empréstimos para comprar casa disparou 44% para máximos de 2010, com os bancos determinados em aumentar este financiamento.
Já o crédito ao consumo retomou a tendência de crescimento. O saldo subiu para 13,7 milhões de euros, acima dos 13,6 milhões registados um mês antes.
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