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O líder do PSD afirmou, de modo irónico, que tem sido o principal factor de união dos partidos da esquerda, que convergem na crítica ao seu Governo. Sobre o orçamento, diz que "não tem arranjo possível" e que não há austeridade de direita nem de esquerda.
Por Bruno Simões - Jornal de Negócios
Pedro Passos Coelho afirmou, no encerramento do debate do Orçamento do Estado para 2016, esta tarde, que tem sido "involuntariamente" um "factor relevante de estabilidade" para o Governo de António Costa, a propósito das críticas que lhe são lançadas por todos os partidos da esquerda, a propósito da sua governação. "Estou desproporcionada, imerecida e ironicamente a transformar-me no principal elemento de agregação e união da curiosa diversidade partidária da maioria" que sustenta o Executivo de António Costa, disse.
Esta observação, carregada de ironia, reflecte as intervenções nestes dois dias de debate que foram feitas pelo PS e pelos seus parceiros parlamentares: Bloco de Esquerda, PCP e Verdes. Estes últimos, aliás, justificaram o voto favorável ao documento pelo facto de o OE marcar uma mudança de rumo face às medidas que foram aplicadas pelo Executivo de Passos Coelho. Jerónimo de Sousa e Catarina Martins até se detiveram a enumerar as medidas que constariam do OE caso Passos ainda fosse primeiro-ministro.
A maioria que sustenta o Governo é, segundo Passos Coelho, "populista, retrógrada e irrealista" por propor um Orçamento do Estado que é "provisório" e um "repositório de intenções". Para "sustentar a ilusão do fim da austeridade", o OE "penaliza a classe média e as empresas, bem como as famílias numerosas" e "promete menos emprego e menos investimento" do que no ano passado.(Notícia em actualização)
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