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Investigadores estudam ADN de 5 rapunis através de pequenos cortes nas costelas.
Por Correio da Manhã
Os rapunis, primeiros habitantes da Ilha de Páscoa, não tiveram nenhum contacto com os nativos americanos antes da chegada dos colonizadores europeus. Esta é a descoberta científica, agora conhecida, que vem contrariar os estudos mais antigos sobre os povoadores da ilha.
Pela primeira vez na história, um grupo de cientistas teve a possibilidade de estudar o ADN de 5 rapunis encontrados no sítio arqueológico de Anakena, no norte da Ilha de Páscoa. Os investigadores isolaram componentes genéticos presentes em pequenos cortes, de 200 miligramas, efetuados nas costelas dos corpos encontrados.
"Não foi possível encontrar provas de um fluxo de genes entre os habitantes da Ilha de Páscoa e os da América do Sul", disse em comunicado o investigador da Universidade da Califórnia e responsável pelo projeto, Feheren-Schmitz.
Os cientistas afirmam que existem muitas pistas que vão ao encontro da possibilidade de ter existido um contacto dos rapunis com os sul americanos antes do contacto com os europeus, mas esta nova descoberta prova que não. "Estamos bastante surpreendidos por não termos encontrado nada", contou Fehren-Schmitz.
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