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Guardas prisionais rodeados à chegada às Urgências do Hospital de São João, no Porto.
Por Correio da Manhã
Quando os dois guardas prisionais da cadeia de Paços de Ferreira que levaram um preso ferido às Urgências do Hospital de São João, no Porto, pararam a carrinha celular, aperceberam-se logo do cerco montado à viatura. Um grupo de homens rodeou a viatura e, antes que pudesse acontecer alguma coisa, a tripulação resolveu abandonar o local e regressar à cadeia.
A emboscada, cuja designação merece a discordância dos Serviços Prisionais, ocorreu pelas 20h30 de sexta-feira. Fonte oficial contactada pelo CM considerou, antes, que a retirada da carrinha celular ocorreu "depois de os guardas que acompanhavam o recluso terem concluído que não estavam reunidas as condições para a condução do recluso ao hospital para tratamento de um ligeiro ferimento resultante, segundo o mesmo, de queda na cela, tendo a assistência ocorrido na enfermaria da prisão".
Ao que o CM apurou, Cristiano Cardoso, de 28 anos, a cumprir oito anos de prisão em Paços de Ferreira por roubo, sequestro, extorsão e violação, apareceu junto dos guardas na sexta-feira à tarde com um olho inchado. Sem querer avançar grandes explicações sobre a causa do ferimento, teve de ser transportado ao hospital para fazer exames de diagnóstico.
Só havia dois guardas disponíveis para o acompanhar, e foram esses que tomaram a decisão de sair do Hospital de São João, após o impedimento de levar o detido às Urgências desse estabelecimento de saúde.
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