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25 Abril: Rio com "disponibilidade total" para iniciar "ontem" reforma que revitalize o regime
Fiscalização resultou ainda em 228 processos de contra-ordenação.
Por Correio da Manhã
Nos últimos três anos, a ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica) já instaurou 20 processos-crime e suspendeu a atividade a 13 operadores económicos e estabelecimentos, após ter descoberto alimentos podres e/ou com a qualidade alterada em várias cantinas e refeitórios escolares do país.
A informação é avançada pelo Observador que adianta ainda que as fiscalizações realizadas pela ASAE junto de centenas de estabelecimentos de ensino resultaram também na instauração de 228 processos de contra-ordenação.
Estas situações devem-se sobretudo ao "incumprimento dos requisitos gerais de higiene" e ainda à falta de processos baseados nos princípios do HACCP (Análise de Perigos e Controlo de Pontos Críticos), que tem como principal objetivo evitar riscos e danos para a saúde do consumidor.
Esta informação surge na sequência de vários casos que vieram a público nas últimas semanas de alunos ou pais descontentes com a qualidade/quantidade de comida servida em determinadas cantinas escolares.
O primeiro caso partiu de uma queixa da Federação Regional de Lisboa das Associações de Pais (FERLAP), que utilizou a Internet para denunciar vários exemplos de refeições servidas em escolas da Grande Lisboa. As imagens mostravam pratos com rissóis por fritar e ainda pequenas porções de acompanhamento, como arroz, em que era possível contar os grãos.
Mais tarde, foram divulgadas fotografias de frango servido cru a uma criança na EB23 Noronha Feio em Queijas, distrito de Lisboa. A situação voltou a deixar a comunidade internauta em choque.
Mais recentemente, uma aluna de uma escola de Braga partilhou um vídeo nas redes sociais de uma lagarta viva a rastejar no seu prato que lhe havia sido servido pelos funcionários da cantina. As imagens foram partilhadas centenas de vezes nas redes sociais e geraram indignação na comunidade estudantil, uma vez que a estudante responsável pela divulgação das imagens está a ser alvo de um processo disciplinar.
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