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Maurides letal como nunca
Banco de Portugal acusado de transformar ?arguidos em testemunhas?.
Por Correio da Manhã
O ex-presidente do Banco Espírito Santo, Ricardo Salgado, e o ex-administrador Amílcar Pires acusam o Banco de Portugal de ter recorrido à "delação premiada" de forma ilegal. Em causa, o processo em que os dois homens foram condenados pela venda de dívida da Espírito Santo International aos clientes do BES.
A defesa do banqueiro acusa o supervisor bancário de ter "transformado arguidos em testemunhas" - uma espécie de "delação premiada" (em que quem colabora com a investigação é premiado com a ilibação ou com uma redução da pena) ilegal e sem regras.
As declarações foram proferidas na fase final do processo de impugnação de coimas no valor de quatro milhões de euros aplicada a Ricardo Salgado e de 600 mil euros que recai sobre Amílcar Pires, e que corre no Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão de Santarém.
Para a defesa, a condenação de que Salgado e Amílcar Pires foram alvo pelo Banco de Portugal é nula por padecer de vícios processuais. Os administradores que "tinham conhecimento de toda a dívida" foram absolvidos.
Saco azul pagou à família de Frasquilho
Os pais e o irmão do chairman da TAP, Miguel Frasquilho, receberam 54 mil euros da ES Enterprise, o saco azul do Grupo Espírito Santo: a mãe, 8,5 mil euros, o pai 18,5 mil euros e o irmão 27,5 mil euros, avança o ‘Expresso’.
Em comunicado, Frasquilho diz desconhecer a ES Enterprise e assegura que não tem "qualquer conta bancária fora de Portugal" nem ligações a offshores.
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