Apesar de a comparação desde 2000 não ser favorável a Portugal no seu conjunto, nos últimos três anos o rendimento disponível das famílias portuguesas tem crescido acima da média europeia.
A primeira estimativa do Eurostat para as exportações e importações feitas pela Zona Euro entre Janeiro e Maio desde ano mostra que os 19 países do euro registam um excedente comercial de 189,6 mil milhões de euros face ao resto do mundo. Já na relação comercial com os EUA, as exportações europeias cresceram 2,1% e as importações caíram 3,1%, isto numa altura em que se intensifica a disputa comercial promovida por Washington.
A bolsa nacional inverteu da tendência de queda registada na abertura e segue a valorizar, a beneficiar dos ganhos expressivos da EDP Renováveis, que já tocou num novo máximo histórico.
As taxas de juro da dívida italiana estão a subir em todos os prazos e a bolsa está a deslizar 1,5%, depois de a Liga ter vencido outras eleições locais.
A guerra comercial está a aumentar de tom e os investidores estão a revelar receios em torno do seu impacto. Na Europa, a divisão em torno das políticas de migração estão também a penalizar o euro e os juros.
O Financial Times escreve que há pelo menos 12 capitais a questionar a necessidade de dotar a Zona Euro de capacidade orçamental própria. O FT noticia mesmo que o ministro holandês das Finanças escreveu ao Eurogrupo para mostrar que existe uma "grande divergência" no seio do bloco do euro sobre esta matéria.
Entre as medidas acordadas por Merkel e Macron na cimeira bilateral desta terça-feira consta a garantia de que os dois países vão unir esforços para "acelerar o projecto europeu de harmonização dos impostos sobre as empresas na Europa".
O executivo comunitário lembra que a taxa de crescimento da União Europeia e da zona euro no ano passado "ultrapassou as expectativas".
Com 18,5% das intenções de votos na última sondagem publicada pelo Bild, os sociais-democratas nunca haviam atingido um patamar tão baixo. Isto numa altura em que, apesar do acordo preliminar alcançado com Merkel, o SPD continua muito dividido quanto à reedição da grande coligação.
As conversas mantidas pelo primeiro-ministro português com a chanceler alemã e o líder dos social-democratas germânicos foi decisiva para dar luz verde à candidatura de Mário Centeno à presidência do Eurogrupo. Costa também terá garantido apoio da França.
O ministro espanhol das Finanças considera que a independência da Catalunha seria uma decisão "irracional" até porque 75% da produção catalã passaria a estar sujeita a tarifas. Guindos garante que a secessão da Catalunha face a Madrid resultaria numa quebra de 25% a 30% do PIB catalão.
Paris e Berlim estão alinhadas na intenção de fortalecer o eixo franco-alemão, que deverá redigir um guião para o reforço da União Europeia e da Zona Euro. Macron afiança que a revisão dos tratados europeus deixará de ser tema tabu.
O líder do PSD dá seguimento aos alertas de Belém e avisa que países como Portugal só podem esperar mais solidariedade no quadro europeu se mostrarem disciplina e ímpeto reformista.
O líder parlamentar do Bloco de Esquerda diz, em entrevista ao Expresso, que as propostas do relatório sobre a sustentabilidade da dívida, apresentado pelo PS e BE na sexta-feira, não chegam. Isto porque se basearam meramente num "mínimo denominador comum" entre perspectivas muito divergentes.
Os socialistas votarão contra um Governo da coligação e esperam que de seguida o Presidente indigite António Costa. A recusa em fazê-lo e um consequente Governo de gestão deixariam Cavaco a actuar fora das regras democráticas, dizem.
A produção na construção subiu em apenas três países europeus, em Agosto. O maior avanço foi registado em Portugal (0,9%). Contudo, face ao mesmo mês do ano passado, este indicador caiu 1,8% em Portugal.
