Eu sei que é difícil interessarmos-nos por mais uma revelação internacional de escândalos bancários ou fiscais. Mas é importante, por uma razão simples: continuamos a ser roubados.
O risco de revelações como a dos Pandora Papers é que a repetição dos abusos, mais do que escândalo, provoque enfado. Já se torna difícil distinguir defeito de feitio.
Relatório de combate à fraude e evasão fiscal revela que a maioria dos casos que envolveram cidadãos portugueses em suspeitas de fraude fiscal acabaram amnistiados ao abrigo do Regime Excepcional de Regularização Tributária.
O banco escocês Royal Bank of Scotland acordou a venda do banco privado suíço Coutts International aos suíços do UBP, tornando-se no mais recente grande banco internacional a abandonar o mercado da confederação helvética.
A primeira biografia da mulher mais rica de África revela que Isabel dos Santos gosta de matemática e fala seis línguas. É bilionária, mas em Luanda dispensa motorista
Esta semana, o sentido de humor dos agentes políticos e administrativos esteve em alta
Nos casos mais em cima, envolvendo o poder central e os grandes negócios, como as privatizações, aí há aspectos diferentes. A intermediação passa pelos serviços dos grandes escritórios de advogados, nacionais e estrangeiros, pelas empresas de consultoria, pela banca, pelos gabinetes e pelos assessores, tudo muito alcatifado e prudente
A lista inclui o dono de uma empresa que só não fechou para recuperar uma dívida de 22 mil euros e uma transmontana que “só com o Euromilhões” teria tanto dinheiro
O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais confirmou que já tem na sua posse o nome dos clientes do banco inglês denunciado no caso Swiss Leaks
“Dos bancos espera-se que façam coisas duvidosas, mas as agências de notação de crédito deviam ser aquelas em que confiávamos para nos orientarmos.” Neste caso, só precisamos substituir agências de notação por banco central
O Ministério das Finanças já pediu ao Governo francês para ter acesso à lista de portugueses envolvidos no caso "Swiss Leaks", noticia hoje, 16 de Fevereiro, o Diário Económico.
Estas são as notícias que marcam esta sexta-feira
O maior problema é que pela forma como tudo isto se fez e desfez, pela impunidade de que gozam os seus mentores e pela recorrência dos escândalos financeiros, a certeza de que este não será o último caso do género é, infelizmente, quase absoluta
Alegados titulares de contas na filial suíça do banco HSBC garantiram à RTP que nada têm a ver com o escândalo. Sílvia Ruivo Caçador disse que a lista deve estar errada
A portuguesa com a maior conta, de 223 milhões de euros, chama-se Sílvia Ruivo Caçador. E os restantes?
E a eurodeputada socialista Ana Gomes considera que "o caso Sócrates não é um julgamento político". Uma grande entrevista para ler na edição desta semana
