
Microplásticos podem acumular-se mais no cérebro do que nos rins ou no fígado
A quantidade de nanopartículas e micropartículas de plástico aumentou exponencialmente nos últimos 50 anos.
A quantidade de nanopartículas e micropartículas de plástico aumentou exponencialmente nos últimos 50 anos.
As conclusões são de um estudo publicado na revista Nature, depois de os cientistas terem encontrado o poluente em pénis humanos.
Esta é a primeira evidência de contaminação microplástica em vestígios arqueológicos, uma contaminação que compromete os dados científicos. A descoberta pode forçar uma mudança na forma como se preservam estes locais.
A existência de microplásticos tem sido detetada em bebés, no leite materno, em órgãos do corpo humano e os seus impactos começam a ser estudados.
Estudo conduzido por peritos japoneses mostra como estas pequenas partículas se intrometem no ciclo da água.
Esta decisão "evitará a libertação de cerca de meio milhão de toneladas de microplásticos no ambiente", avalia o comunicado, salientando que "o objetivo é reduzir as emissões de microplásticos intencionais do maior número possível de produtos".
Nos últimos anos, os cientistas têm detetado este tipo de partículas nos solos, nos oceanos, na comida e até em humanos. A descoberta não é nova, mas este estudo pode mudar a lista de alimentos que vai comprar para o jantar deste fim-de-semana.
Das fraldas descartáveis e biberões que libertam microplásticos, aos brinquedos de plástico, é difícil conjugar maternidade e sustentabilidade. Mas três mães dão algumas dicas para ajudar.
Estas partículas foram detetadas em 75% das participantes no estudo. Apesar desta descoberta os cientistas advertem que o leite materno continua a ser o melhor alimento para os bebés.
Cientistas da Vrije Universiteit Amsterdam descobriram microplásticos em carne, leite e sangue de vacas e porcos. As implicações para a saúde ainda não foram estudadas.
Uma equipa de investigadores da Nova Zelândia identificou 29 partículas de microplásticos por cada litro de neve derretida, uma das maiores concentrações já descobertas.
De acordo com o relatório, elaborado pelo Instituto alemão Alfred Wegener, o Mediterrâneo ultrapassou o limite de concentração de microplásticos a partir dos quais é provável que ocorram "riscos ecológicos significativos".
Um estudo liderado por investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra demonstra que os microplásticos estão cada vez mais difundidos nos ecossistemas marinhos.
Cientistas analisaram amostras de água entre os 3 e os 8 metros abaixo da superfície e encontrou microplásticos compatíveis com as fibras de polyester usadas nas roupas.
Apesar de ainda não serem conhecidos os efeitos dos microplásticos no corpo humano, os cientistas receiam que possam afetar o desenvolvimento do sistema imunitários dos fetos.
Os moluscos recolhidos na costa da Ásia são os mais contaminados, indiciando que esta zona é a mais poluída por plástico em todo o mundo.