A coligação PSD/CDS/PPM venceu as eleições regionais, no dia 4, com 43,56% dos votos, mas elegeu 26 dos 57 deputados da Assembleia Legislativa, precisando de mais três para ter maioria absoluta.
"Isto é falso e é já nota clara do desespero de quem quer fazer uma campanha eleitoral, não de esclarecimento, mas de insinuação. Eu repudio e desminto", afirmou José Manuel Bolieiro.
José Manuel Bolieiro confirmou uma "alteração governativa" no arquipélago, revelando que iria hoje "apresentar nomes" e o "sentido da orgânica" ao representante da República.
José Manuel Bolieiro recusou esta quarta-feira ter "cedido nos princípios" ou perdido "coerência" devido ao diálogo com outras forças políticas para viabilização do Orçamento para 2022
Na preparação do Plano e Orçamento da região para 2021, José Manuel Bolieiro destacou o "consenso e partilha de definição prioritária".
O jurista do PSD que tirou os Açores ao PS é o filho de agricultor que emigrou para o Canadá e que ao falar baixinho "é a antítese de um político", mas que está como "peixe na água" à mesa das negociações.
O PS venceu as eleições legislativas regionais, no dia 25 de outubro, mas perdeu a maioria absoluta, que detinha há 20 anos, elegendo 25 deputados.
O anúncio foi feito por Pedro Catarino em Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, no final do segundo dia de audições aos partidos com assento na nova Assembleia Legislativa Regional, que terá, pela primeira vez, oito forças políticas.
José Manuel Bolieiro (PSD) anunciou em conferência de imprensa conjunta dos três partidos "um acordo de governação". No entanto, falta ainda os deputados do Chega e da Iniciativa Liberal para contar com uma maioria absoluta.
Quando José Manuel Bolieiro presidia à autarquia de Ponta Delgada, a Câmara vendeu a Azores Parque, com um passivo de 11 milhões de euros, a uma sociedade sem contas registadas.
O presidente do PSD descreveu o presidente da câmara de Ponta Delgada como "um homem culto, leal e dedicado à causa pública".
O deputado comunista António Filipe defendeu que os autarcas possam recorrer ao Tribunal Constitucional para suscitar a fiscalização de leis. Esse acesso deveria estar condicionado a um número mínimo de 10% das Assembleias Municipais ? ou seja, 31.
