
O legado dos últimos três Papas
João Paulo II contribuiu para o fim do comunismo, Bento XVI investigou abusos sexuais e corrupção no Vaticano e Francisco abriu a Igreja a todos.
João Paulo II contribuiu para o fim do comunismo, Bento XVI investigou abusos sexuais e corrupção no Vaticano e Francisco abriu a Igreja a todos.
Em 2013, a irmã mais nova do Papa Francisco despediu-se dele antes de viajar para o conclave, achando que o iria ver de novo. Ele foi eleito, e os irmãos nunca mais se viram. A sua saúde também não deve permitir que se desloque a Roma para o funeral de Francisco.
Do San Lorenzo a Portugal, tudo sobre a paixão de Jorge Mario Bergoglio pelo desporto-rei.
O poeta e obstetra tem um livro sobre fezes. Diz que os excrementos são "uma prova de vida" e garante que há tanta matéria poética em olhar para o cosmos como no ato de defecar.
Esta situação é contada no livro-entrevista "El Sucesor" ("O Sucessor"), da autoria do jornalista espanhol Javier Martinez Brocal, e no qual relata pela primeira vez os dez anos que viveu com Bento XVI.
A posição do Papa quanto aos abusos sexuais na Igreja é absolutamente correta no plano moral, mas deixa tudo por fazer no único plano que conta: o da justiça às vítimas.
O que pode um crente imperfeitíssimo, não autorizado, dizer sobre a visita Papal? O que aqui fica. Escrito naquela parte de nós a que chamamos coração do ser. E que muitas vezes se opõe à coroação do parecer.
As famílias, tal como as várias igrejas, são muitas vezes - demasiadas vezes - a origem de perturbações mentais de seres humanos mais frágeis, ou se calhar tornados frágeis pelos abusos de que foram vítimas na sua mais tenra idade. E as consequências são, geralmente, trágicas.
A utilização de três caixões permite que o corpo e os documentos com ele enterrados sejam preservados por muito mais tempo. Ficam a salvo não só artigos históricos como o próprio corpo caso venha a ser canonizado ou santificado.
Esteve no furacão dos abusos sexuais na Igreja, na luta contra o preservativo e o aborto, e escândalos de corrupção e nepotismo abalaram o fim do seu ministério. O seu secretário pessoal diz que foi tudo obra do diabo.
Temos esta quinta-feira a história de vida de Pelé, os demónios que assombraram Joseph Ratzinger, "filmes violentos, psicológicos e altamente estetizados". E claro: a crónica de Bruno Nogueira.
Estado português estará representado nas cerimónias pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e pela ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro.
Velório de Joseph Ratzinger será segunda-feira e encontra-se aberto ao público. Já o funeral realiza-se na quinta-feira, na Praça de São Pedro, numa celebração presidida pelo Papa Francisco.
Papa emérito morreu no sábado e estará a partir de amanhã em câmara ardente na Basílica de São Pedro. Ratzinger tinha 95 anos.
"Hoje confiamos à Mãe Santíssima o nosso amado Papa emérito Bento XVI para que o acompanhe na sua passagem deste mundo para Deus", disse o pontífice argentino durante a sua homilia para a primeira missa do ano.
Na homilia, referindo-se à figura de Bento XVI, o papa defendeu a bondade "como virtude cívica" no mundo de hoje. Francisco referiu-se ainda aos "sacrifícios oferecidos para o bem da Igreja" pelo seu antecessor.