
Câmara de Montalegre avança para tribunal para travar exploração de lítio
Os dois projetos mineiros obtiveram uma Declaração de Impacte Ambiental (DIA) favorável, mas condicionada à concretização de medidas de compensação e de mitigação.
Os dois projetos mineiros obtiveram uma Declaração de Impacte Ambiental (DIA) favorável, mas condicionada à concretização de medidas de compensação e de mitigação.
Os restantes arguidos do processo - o vice-presidente David Teixeira e o chefe de gabinete da divisão de obras municipais - saíram em liberdade.
Vereadora Fátima Fernandes reagiu à detenção do presidente Orlando Alves e do vice-presidente David Teixeira.
O presidente, Orlando Alves, o vice-presidente, David Teixeira, eleitos pelo PS, e ainda o chefe de gabinete da divisão de obras da Câmara de Montalegre foram detidos pela PJ, estando indiciados pelos crimes de associação criminosa, prevaricação, recebimento indevido de vantagem, falsificação de documentos, abuso de poder e participação económica em negócio.
O presidente da Câmara de Montalegre, o vice-presidente e um comerciante e antigo deputado na Assembleia Municipal estavam acusados da prática, em coautoria, de um crime de prevaricação, estando em causa a aquisição de um painel publicitário LED em 2015.
As minas da Borralha, na freguesia de Salto (Montalegre), abriram em 1902, encerraram em 1986 e chegaram a ser um dos principais centros mineiros de exploração de volfrâmio em Portugal.
Os autarcas, assim como a câmara, "manifestaram total disponibilidade para colaborar com as autoridades".
O arguido confessou os crimes e justificou que se tratou de uma fase complicada da vida em que contraiu dívidas e se viu envolvido "numa bola de neve".