Foi o fevereiro mais quente desde 1931, com um valor médio da temperatura média do ar (12,47 graus), 2,55 graus Celsius superior ao normal.
Ano hidrológico começa a 1 de outubro e termina a 30 de setembro do ano seguinte e até agora, segundo os dados do IPMA, o ano de 2021/2022 é o segundo mais seco desde que há registos (1931).
Segundo o IPMA, no final de março grande parte do território está na classe de seca moderada, enquanto parte do interior Norte e litoral Sul apresentam seca severa.
Índice Meteorológico de Seca aponta que no final de fevereiro verificou-se um agravamento da situação de seca meteorológica em todo o território com um aumento da área nas classes de seca mais graves, severa e extrema.
"Tendo em conta a situação de seca que o País atravessa, fizemos um ponto de situação relativo aos primeiros meses do ano em termos de incêndios rurais, e projetámos as ações críticas e iniciativas prioritárias de preparação para os próximos meses", acrescentou o primeiro-ministro.
Boletim Climatológico do IPMA revela ainda que o valor médio da temperatura máxima do ar, 21.31 °C, foi o 12º mais alto desde 1931.
No último mês foi registada uma temperatura média do ar de 11,66 graus Celsius, mais 1,68 graus em relação à média entre 1971 e 2000.
No final de novembro, 62,3% do território estava em situação de chuva fraca.
IPMA aponta que, desde 1931, nove dos 15 verões mais quentes ocorreram depois do ano 2000, sendo 2005 o mais quente.
Os dados mensais da NOAA sobre o clima à escala global revelam que julho de 2020 esteve apenas a 0,01ºC de igualar o julho mais quente, de 2019.
No final de maio, 75,2% de Portugal continental estava em situação de seca normal, 17,5% em seca fraca e 4,7% em seca moderada.
Segundo o IPMA, os valores médios da temperatura máxima do (25,40 graus) e da mínima (12,60 graus) foram os 2.ºs valores mais altos desde 1931, a par com 2011.
De acordo com o índice meteorológico de seca 37,3% do país está em seca e 3,5% em seca severa, apesar da chuva do mês de dezembro que desagravou a situação.
O IPMA indica que em relação a julho, verificou-se no final de agosto uma diminuição da percentagem de água no solo em quase todo o território.
Todo o território ficou em seca meteorológica no final da estação devido aos baixos valores de precipitação
Capoulas Santos manifestou preocupação com a situação de "seca fraca" no sul de Portugal, ressalvando que as previsões apontam para o regresso da chuva em fevereiro.
