
Área ardida triplicou nos últimos 15 dias
Já arderam quase 30 mil hectares este ano em mais de 4.500 incêndios, segundo dados provisórios disponibilizados pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.
Já arderam quase 30 mil hectares este ano em mais de 4.500 incêndios, segundo dados provisórios disponibilizados pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.
Entre 1 de janeiro e 11 de julho deglagraram 3202 incêndios rurais que consumiram 9974 hectares.
O ano passado foi o ano com menor número de incêndios desde que há registo. Relatório anual mostra que falta de gestão na fase pós-fogo coloca em risco mais de 750 mil hectares que podem ser destruídos num só ano.
A AGIF assinou com a Earth Fire Alliance, organização sem fins lucrativos criada para dinamizar o projeto FireSat, um memorando de entendimento para promover a adoção daquele sistema.
“Vigo, debaixo do fumo português.” Era assim, no dia 19, que um dos jornais eletrónicos espanhóis, o Atlantico, falava da situação de alerta na região norte-ocidental, face à nossa catástrofe.
Em nome das vidas humanas perdidas e das, ainda, não perdidas nos fogos florestais, e da biodiversidade a quem devemos a nossa qualidade de vida e bem-estar, é absolutamente essencial ir além da legislação, da criação de organizações, da adoção de estratégias e planos e da realização de infraestruturas, ou seja, chamar os mais capazes para conduzir a sua prevenção, deteção e?combate.
O grande incêndio de Odemira lembrou o que já devíamos saber: enquanto os bombeiros receberem por área ardida, vamos continuar a subsidiar o desastre.
Liga dos Bombeiros diz que é preciso pensar na floresta "não na ótica da rentabilidade mas na do ambiente" e lamenta "não ser ouvida". Defende que "os bombeiros têm de ser coordenados por bombeiros" e, por isso, pedem a aprovação de um Comando Nacional.
O encontro que decorreu em Faro insere-se no ciclo de reuniões "Preparar o verão no inverno".
O jornalismo é um serviço público demasiado importante para ser liderado por quem não é livre ou deixou de ser. E esta é uma lição que não se encaixa apenas em Sérgio Figueiredo. Há muitos comissários políticos espalhados pelas redações.
Numa altura em que se estima que 20% do Parque Natural já tenha ardido, na noite passada, 850 operacionais estiveram no terreno para combater novos focos.
Autoridades explicam que a maioria das pessoas foi apanhada em flagrante delito enquanto faziam "queimadas, porque entendem que as devem fazer, em dias de proibição".
José Luís Carneiro enviou hoje uma mensagem a todos os agentes do DECIR que, nas últimas semanas, têm contribuído para a prevenção e o combate aos incêndios em Portugal.
Só este ano já se registaram 6.566 incêndios rurais e a área ardida é a maior desde 2017, quando ocorreu o incêndio de Pedrógão Grande, e a segunda maior desde 2013.
"Tendo em conta a situação de seca que o País atravessa, fizemos um ponto de situação relativo aos primeiros meses do ano em termos de incêndios rurais, e projetámos as ações críticas e iniciativas prioritárias de preparação para os próximos meses", acrescentou o primeiro-ministro.
"Uma coisa é a GNR com os seus homens e mulheres que merecem o nosso respeito e a nossa admiração pelo trabalho que fazem em prol da segurança do país. Outra coisa completamente diferente é para o mesmo local ou para uma circunstância de concorrência entre duas entidades que deviam ser complementares", disse António Nunes, em entrevista à agência Lusa.