Para poder adicionar esta notícia deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da SÁBADO, efectue o seu registo gratuito.
Vieira da Silva nega tratamento especial a relatório crítico da gestão de Santana
Marcelo alerta para "paragem" do investimento no SNS
BE marca Convenção Nacional para 10 e 11 de Novembro
O Orçamento do Estado de 2018 prevê que o Governo de António Costa vá gastar, com deslocações e estadias, 89 milhões de euros. É o montante mais elevado desde 2010.
O Governo e a Presidência vão bater um recorde "pessoal" nas despesas com viagens, no próximo ano. Em 2018, as deslocações do pessoal dos serviços integrados e dos serviços e fundos autónomos dos ministérios e dos Encargos Gerais do Estado, nos quais estão incluídos a Presidência da República e o Parlamento, vão custar mais de 89,2 milhões de euros.
Este é a mais elevada despesa com viagens estatais desde 2010 e representa um aumento de 16%, comparativamente ao que foi despendido em 2017, sendo que a taxa de inflação prevista para o próximo ano é de 1,2%.
Ao todo, em 2017, serão gastos, até ao final do ano, 76,9 milhões de euros em deslocações, um valor que fica 12,3 milhões de euros abaixo do que se deverá despender no próximo ano.
Os maiores aumentos da despesa irão ocorrer nos serviços integrados e nos serviços e fundos autónomos dos ministérios da Justiça (65,4%) e do Planeamento e das Infraestruturas (59,7%). Os serviços integrados incluem os gabinetes dos ministros e secretários de Estado. Já os serviços e fundos autónomos abarcam todos os organismos dependentes dos ministérios.
Segundo apurou ainda o CM, em comparação com as despesas de 2017, só os ministérios dos Negócios Estrangeiros e da Economia devem reduzir, comparativamente, os custos.
Os dados dos Orçamentos do Estado, citados pelo Correio da Manhã, demonstram que entre 2011 e 2014, anos da intervenção financeira externa em Portugal, os gastos com viagens oscilaram entre os 56 milhões de euros e 60,4 milhões de euros por ano. No entanto os gastos dispararam com a saída da troika. No último ano de Governo de Passos Coelho, os encargos com viagens atingiram os 70 milhões de euros.
É expressamente proibida a reprodução na totalidade ou em parte, em qualquer tipo de suporte, sem prévia permissão por escrito da Cofina Media - Grupo Cofina. Consulte as condições legais de utilização.