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Os principais pontos da acusação a Sócrates, os testemunhos fundamentais, BES, a PT, o Grupo Lena e muito, muito dinheiro a circular. Já nas bancas numa edição especial da SÁBADO
Diz-se que o dinheiro e o poder andam de mãos dadas. E que juntos, movem o mundo. Muitas vezes, ou em grande parte delas, no interesse daqueles que o têm – e que o exercem. Se há algo que fica demonstrado no despacho de acusação da Operação Marques, deduzido na passada segunda-feira, dia 9 de Outubro, é isso mesmo: que um conjunto de pessoas com poder – político e financeiro – unidos por laços de amizade e interesses comuns, moveram influências para retirar benefícios particulares dos cargos que exerciam. Hoje, numa edição especial, a SABÁDO esmiúça as mais de quatro mil páginas da acusação.
No topo da pirâmide estava, segundo o Ministério Público (MP), José Sócrates, agora acusado da prática de três crimes de corrupção passiva de titular de cargo político, 16 crimes de branqueamento de capitais, nove crimes de falsificação de documento e três crimes de fraude fiscal qualificada.
De acordo com a tese dos procuradores do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), o ex-primeiro-ministro começou por servir-se da rede de amigos de confiança, construída ao longo de décadas, para obter ganhos financeiros através de decisões e poder de influência que lhe advinham do facto de ser chefe do governo português.
Depois, utilizou esta mesma rede para canalizar os muitos milhões de euros que lhe foram oferecidos por pessoas com um poder paralelo ao que ele próprio alcançara. Concretamente, Ricardo Salgado, o todo-poderoso presidente do Banco Espírito Santo. E conseguiu dissimular na Suíça, em contas controladas por pessoas de confiança, cerca de 34 milhões de euros.
Leia a edição especial da SÁBADO dedicada à Operação Marquês, já nas bancas.
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