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O ministro da Saúde garantiu hoje no parlamento que não existe nenhum "acordo secreto de natureza imobiliária" na origem da mudança do Infarmed de Lisboa para o Porto
O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, garantiu hoje no parlamento que não existe qualquer "acordo secreto de natureza imobiliária" na decisão de deslocalizar o Infarmed de Lisboa para o Porto.
"Olhe nos meus lábios: não há nenhum compromisso", afirmou Adalberto Campos Fernandes, numa audição no parlamento, dirigindo-se à deputada do CDS Isabel Galriça Neto.
A deputada do CDS salientou que que a actual sede do Infarmed, localizada no Parque da Saúde, em Lisboa, são alugadas a "um preço simbólico" e que a deslocalização para o Porto poderá implicar o arrendamento de imóveis privados a custos mais elevados.
"O Porto não merece essa insinuação, que é descortês e deselegante", afirmou Adalberto Campos Fernandes.
Por sua vez, o deputado do BE, Moisés Ferreira, defendeu que os trabalhadores do Infarmed deviam integrar o grupo que está a avaliar a deslocalização da entidade. Mas o ministro optou por uma colaboração "muito intensa".
"Nada será feito que prejudique ou não tenha em conta os interesses profissionais e os direitos de escolha e de opção dos trabalhadores", garantiu o ministro da Saúde.
"Estas são duas linhas de segurança: continuidade de actividade e o respeito pelas condições de trabalho dos profissionais", disse Adalberto Campos Fernandes.
Também o PCP achou "estranho" a ausência de representantes destes trabalhadores no grupo. "Quem melhor conhece o impacto desta mudança do que os trabalhadores?", questionou a deputada Carla Cruz.
Para Adalberto Campos Fernandes, a ausência de representantes dos trabalhadores visa manter a independência. "Com os trabalhadores lá dentro, poderia levar a outro tipo de representações", disse.
"Recomendei que deve haver uma colaboração muito intensa com a comissão de trabalhadores que já apresentou propostas. Não deixaremos de ter em conta o seu contributo, posição e sentimento em relação ao seu trabalho", acrescentou o ministro.
O grupo de trabalho, coordenado pelo antigo presidente do Infarmed Henrique Luz Rodrigues, vai realizar uma "avaliação de carácter técnico e científico" e analisar os impactos a nível nacional e internacional da mudança.
A audição de Adalberto Campos Fernandes foi solicitada pelo PSD.
Com Lusa.
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