Benjamin Netanyahu vai estar hoje com a chefe da diplomacia da União Europeia, Frederica Mogherini, e com os ministros dos Negócios Estrangeiros dos 27 estados-membros, num encontro que visa avaliar as consequências da decisão do presidente norte-americano de mudar a embaixada de Telavive para Jerusalém no processo de paz no Médio Oriente
O primeiro-ministro israelita acusou a União Europeia de ser hipócrita por ter condenado a decisão unilateral de Donald Trump.
"Apesar de respeitar a Europa, não estou preparado para aceitar o seu critério de dois pesos duas medidas", disse o líder israelita que também já foi criticado por permitir a construção de mais colonatos em territórios ocupados.
"Oiço vozes a condenar a declaração histórica do presidente Trump, mas não ouvi condenações dos rockets disparados contra Israel. Não estou preparado para aceitar esta hipocrisia", disse Benjamin Netanyahu momentos antes de partir para França, onde ontem almoçou com o presidente Emmanuel Macron.
Em reacção à decisão de Trump, a chefe da diplomacia da União Europeia, Frederica Mogherini avisou que iriam ser redobrados os esforços diplomáticos para que Jerusalém – cidade sagrada para cristãos, judeus e muçulmanos – também fosse considerada capital do futuro estado da Palestina.
A decisão de Donald Trump provocou vários protestos nos territórios ocupados palestinianos que levaram à morte de duas pessoas pelas forças israelitas.
Ontem, um segurança israelita, de 25 anos, foi esfaqueado no peito por um palestiniano junto à estação central de autocarros de Jerusalém, foi transportado em estado crítico para o hospital.
Vários rockets foram disparados da Faixa e Gaza para Israel na passada quinta e sexta-feira e, em retaliação, Israel bombardeou a zona matando mais duas pessoas.
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O primeiro-ministro israelita chega hoje a Bruxelas para discutir o reconhecimento de Jerusalém como capital do país por parte dos EUA
Benjamin Netanyahu vai estar hoje com a chefe da diplomacia da União Europeia, Frederica Mogherini, e com os ministros dos Negócios Estrangeiros dos 27 estados-membros, num encontro que visa avaliar as consequências da decisão do presidente norte-americano de mudar a embaixada de Telavive para Jerusalém no processo de paz no Médio Oriente
O primeiro-ministro israelita acusou a União Europeia de ser hipócrita por ter condenado a decisão unilateral de Donald Trump.
"Apesar de respeitar a Europa, não estou preparado para aceitar o seu critério de dois pesos duas medidas", disse o líder israelita que também já foi criticado por permitir a construção de mais colonatos em territórios ocupados.
"Oiço vozes a condenar a declaração histórica do presidente Trump, mas não ouvi condenações dos rockets disparados contra Israel. Não estou preparado para aceitar esta hipocrisia", disse Benjamin Netanyahu momentos antes de partir para França, onde ontem almoçou com o presidente Emmanuel Macron.
Em reacção à decisão de Trump, a chefe da diplomacia da União Europeia, Frederica Mogherini avisou que iriam ser redobrados os esforços diplomáticos para que Jerusalém – cidade sagrada para cristãos, judeus e muçulmanos – também fosse considerada capital do futuro estado da Palestina.
A decisão de Donald Trump provocou vários protestos nos territórios ocupados palestinianos que levaram à morte de duas pessoas pelas forças israelitas.
Ontem, um segurança israelita, de 25 anos, foi esfaqueado no peito por um palestiniano junto à estação central de autocarros de Jerusalém, foi transportado em estado crítico para o hospital.
Vários rockets foram disparados da Faixa e Gaza para Israel na passada quinta e sexta-feira e, em retaliação, Israel bombardeou a zona matando mais duas pessoas.
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