4) We should expect to see a long, ongoing campaign by jihadists about the move of the US capital in Israel to Jerusalem, including warnings and threats by jihadi leaders, as the matter is a major rallying point within the global jihadi movement across #ISIS/#AQ lines pic.twitter.com/jzNYSygIgZ
— Rita Katz (@Rita_Katz) 6 de dezembro de 2017
Ao mudar a embaixada norte-americana em Israel de Tel Aviv para Jerusalém, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reverteu 70 anos de tradição política e, acima de tudo, abalou a comunidade internacional e as relações israelo-palestinianas. Esta fricção por Jerusalém é o resultado de um conflito histórico de dois povos de credos diferentes.
A cidade, partilhada entre palestinianos e israelitas, é sagrada para cristãos, judeus e muçulmanos. Enquanto Israel considera Jerusalém a sua "eterna e reunificada" capital, os palestinianos defendem que Jerusalém-leste deve ser a capital do Estado palestiniano ao qual aspiram, num dos principais diferendos que opõem as duas partes em conflito.
Para Samer Ali, director do Centro de Estudos para o Oriente Médio e Norte da África, da Universidade de Michigan, "o Estado Islâmico vai celebrar o 'querido' Donald Trump". "O Estado Islâmico deve estar excitado, entusiasmado. O Estado Islâmico precisa de uma forte agressão anti-muçulmana para incitar e recrutar novos soldados. E Trump precisa de mais ataques do Estado Islâmico, pois isso o ajudou a ser eleito em 2016 e o ajuda a governar com o discurso de que protege a pátria dos monstros temerosos. Há uma relação simbiótica entre o Estado Islâmico e Trump", explicou ao jornal brasileiro Globo.
Segundo o especialista, há possibilidade desta jogada de Trump "não correr bem" se "não for controlado". "A história diz-nos que, se [esta mobilização jihadista] não for controlada, nada vai terminar bem", concluiu.
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A decisão de Trump de considerar Jerusalém a capital de Israel está agitar militantes e simpatizantes do auto-proclamado Estado Islâmico e da Al-Qaeda.
A decisão do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de considerar Jerusalém a capital de Israel, mudando a embaixada norte-americana de Tel Aviv para a cidade sagrada, está agitar o mundo - incluindo militantes e simpatizantes do auto-proclamado Estado Islâmico e da Al-Qaeda.
4) We should expect to see a long, ongoing campaign by jihadists about the move of the US capital in Israel to Jerusalem, including warnings and threats by jihadi leaders, as the matter is a major rallying point within the global jihadi movement across #ISIS/#AQ lines pic.twitter.com/jzNYSygIgZ
— Rita Katz (@Rita_Katz) 6 de dezembro de 2017
Ao mudar a embaixada norte-americana em Israel de Tel Aviv para Jerusalém, o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reverteu 70 anos de tradição política e, acima de tudo, abalou a comunidade internacional e as relações israelo-palestinianas. Esta fricção por Jerusalém é o resultado de um conflito histórico de dois povos de credos diferentes.
A cidade, partilhada entre palestinianos e israelitas, é sagrada para cristãos, judeus e muçulmanos. Enquanto Israel considera Jerusalém a sua "eterna e reunificada" capital, os palestinianos defendem que Jerusalém-leste deve ser a capital do Estado palestiniano ao qual aspiram, num dos principais diferendos que opõem as duas partes em conflito.
Para Samer Ali, director do Centro de Estudos para o Oriente Médio e Norte da África, da Universidade de Michigan, "o Estado Islâmico vai celebrar o 'querido' Donald Trump". "O Estado Islâmico deve estar excitado, entusiasmado. O Estado Islâmico precisa de uma forte agressão anti-muçulmana para incitar e recrutar novos soldados. E Trump precisa de mais ataques do Estado Islâmico, pois isso o ajudou a ser eleito em 2016 e o ajuda a governar com o discurso de que protege a pátria dos monstros temerosos. Há uma relação simbiótica entre o Estado Islâmico e Trump", explicou ao jornal brasileiro Globo.
Segundo o especialista, há possibilidade desta jogada de Trump "não correr bem" se "não for controlado". "A história diz-nos que, se [esta mobilização jihadista] não for controlada, nada vai terminar bem", concluiu.
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