Para poder adicionar esta notícia deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da SÁBADO, efectue o seu registo gratuito.
João Lourenço exonera embaixador em Lisboa
Angola diz que já recuperou os 500 milhões de dólares transferidos para Londres ilicitamente
Activista Rafael Marques volta hoje ao tribunal de Luanda
As revelações dos documentos apreendidos na Operação Fizz
O bombardeamento foi levado a cabo pela aviação da coligação árabe liderada pela Arábia Saudita no oeste do Iémen.
Pelo menos 12 civis foram mortos e dois feridos num bombardeamento da aviação da coligação árabe liderada pela Arábia Saudita no oeste do Iémen, informou a televisão Al Masira, controlada pelos rebeldes xiitas 'houthis'.
A mesma fonte especificou uma bomba atingiu um edifício situado na zona de Al Zahari, a norte do porto de Al Moja, costa do Mar Vermelho, provocando a morte de 12 pessoas, incluindo mulheres e crianças.
A cadeia televisiva acrescentou que prosseguia a busca de desaparecidos sob os escombros da habitação.
Esta zona tem sido o palco de combates entre os rebeldes 'houthis' e as forças governamentais, apoiadas pela coligação saudita e com apoio político dos Estados Unidos, que avançam em direcção ao porto de Al Hudaida, controlado pelos 'houthis' no norte do país.
Na sexta-feira, a Arábia Saudita rejeitou a sua inclusão na "lista negra" da ONU devido à morte de crianças provocada pelos bombardeamentos da coligação que lidera no Iémen.
Na quarta-feira, esta coligação foi colocada numa lista negra da ONU pela morte e ferimentos graves em cerca de 700 crianças e ataques da escolas e hospitais em 2016.
A situação no Iémen registou um súbito agravamento em Março de 2015 na sequência da intervenção da coligação árabe liderada pela Arábia Saudita, em apoio ao Presidente Abd Rabbo Mansour Hadi e com o objectivo de contrariar o avanço dos combatentes 'houthis'.
Aliados do ex-Presidente Ali Abdallah Saleh, os 'houthis' assumiram o controlo de vastas regiões do país, incluindo a capital Sanaa.
A ONU tem sugerido sistematicamente uma trégua para permitir a distribuição de ajuda humanitária, mas as mediações da organização, e pelo menos sete declarações de cessar-fogo não tiveram sucesso até ao momento.
É expressamente proibida a reprodução na totalidade ou em parte, em qualquer tipo de suporte, sem prévia permissão por escrito da Cofina Media - Grupo Cofina. Consulte as condições legais de utilização.