... do que as mulheres, revela um inquérito sobre os hábitos de poupança em Portugal. Os jovens poupam para viagens e lazer e os mais velhos para terem uma reforma mais segura.
Cerca de quatro em cada 10 portugueses consegue poupar todos os meses, mas a consistência é maior entre os homens (42,2%) do que entre as mulheres (31,6%), revela um inquérito sobre os hábitos de poupança dos portugueses, feito pelo Klarna, banco digital global e fornecedor de pagamentos flexíveis.
36,6% dos inquiridos afirma conseguir poupar todos os meses
O facto de as mulheres pouparem menos do que os homens poderá ser um reflexo da diferença salarial, referem os autores do estudo.
O fundo de emergência é o principal objetivo de poupança (44,9%), seguido da reforma (18,4%) e da compra de casa (15,5%), com os mais jovens a preferirem poupar para viagens e lazer.
No mês em que se assinala o Dia Mundial da Poupança (31 de outubro), os resultados deste inquérito mostram um país dividido entre quem já incorporou a poupança como hábito regular e quem ainda enfrenta dificuldades em reservar parte do rendimento: 36,6% afirma conseguir poupar todos os meses, enquanto apenas 7,3% admite nunca conseguir pôr nada de parte. A maioria dos portugueses inquiridos poupa entre €101 e €250 por mês (31,1%), enquanto apenas 4,1% consegue poupar acima dos mil euros mensais. As mulheres continuam a destacar-se nos intervalos de poupança mais reduzidos – 10,7% poupam até €50 e 19,6% entre €51 e €100 — enquanto os homens dominam os escalões acima dos €100, o que poderá ser um reflexo, por exemplo, da diferença de rendimentos entre os dois géneros.
Os mais novos preferem os cofres
As diferenças geracionais são marcantes: enquanto 29% dos jovens entre os 18 e os 24 anos poupa sobretudo para viagens e lazer, 29% dos inquiridos entre os 55 e os 65 anos guarda dinheiro com vista a uma reforma mais segura. As mulheres tendem a privilegiar objetivos imediatos ou familiares — como educação ou segurança financeira — enquanto os homens demonstram maior foco em investimento e planeamento a longo prazo.
O inquérito mostra também uma convivência entre o tradicional e o digital. Apesar de 43,1% dos portugueses afirmarem poupar através de contas-poupança ou depósitos a prazo, 16% dizem que ainda guardam dinheiro em casa ou em cofres — prática comum entre os mais jovens (24% dos 18-24 anos). Em contrapartida, 17,4% dos inquiridos opta por investir em fundos, ações ou obrigações, sendo esta opção quase três vezes mais comum entre os homens (25,8%) do que entre as mulheres (9,6%).
No que toca à inovação financeira, 42% dos inquiridos consideram os neobancos uma alternativa útil à poupança tradicional — um sinal claro de que a digitalização está a transformar os hábitos financeiros dos portugueses. Ainda assim, 31% entre os 55 e 65 anos dizem nunca ter utilizado este tipo de serviços, revelando a existência de uma brecha geracional digital.
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O centrismo tem sido proclamado por diversas personalidades que não têm a mais pálida ideia do que fazer ao país. É uma espécie de prêt-à-porter para gente sem cultura política e, pior que isso, sem convicções ou rumo definido.
Legitimada a sua culpa, estará Sócrates tranquilo para, se for preciso, fugir do país e instalar-se num Emirado (onde poderá ser vizinho de Isabel dos Santos, outra injustiçada foragida) ou no Brasil, onde o amigo Lula é sensível a teses de cabalas judiciais.