Um dos principais trunfos da bitcoin e grande parte das criptomoedas é a inovadora Blockchain, uma tecnologia que assegura a integridade das moedas virtuais registando todas as transacções numa espécie de livro online inviolável, assegurando o anonimato e o rasto dos movimentos.
Sem bancos centrais, quem assegura as transacções são os mineiros, milhões de utilizadores que têm um ou vários computadores com específicos, ASIC, que validam os movimentos na Blockchain resolvendo complexas equações matemáticas. Após validarem, o computador do mineiro é recompensado com bitcoins pelo trabalho.
Em 2017, a moeda tornou-se mediática por ser um autêntico multiplicador de dinheiro. Se em Dezembro de 2016 valia 780 dólares (658 euros), um ano depois passou a valer 17.900 (15.102 euros).
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O Governo e os partidos não tencionam regulamentar a Bitcoin, que valorizou quase 1.900% em 2017, e deixam a bola do lado da UE e dos supervisores.
Para já, o Governo deixa tudo nas mãos da Europa e não tenciona regulamentar a bitcoin, a moeda digital descentralizada que em 2017 valorizou quase 1.900% e já chega perto dos 20 mil dólares por unidade. O Executivo de António Costa e os partidos com assento parlamentar remetem mesmo qualquer intervenção sobre este assunto para a União Europeia e para os reguladores da banca (Banco de Portugal) e dos mercados (CMVM), apurou a SÁBADO.
Por sua vez, os supervisores portugueses apostam na transposição de uma directiva europeia de combate ao branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo, que poderá estar na agenda do próximo G20.
À SÁBADO, o vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS e porta-voz do partido, João Galamba, disse que "a bitcoin deverá ser regulada a nível do G20 e da União Europeia", acrescentando que seria contraproducente "tomar iniciativas isoladas" de carácter nacional. "Não me parece que um país ganhe qualquer coisa em tomar iniciativas isoladas", concretizou. Quanto ao Bloco de Esquerda e do PCP, partidos que apoiam os socialistas no Parlamento, também dizem à SÁBADO que não planeiam qualquer proposta de regulamentação da criptomoeda.
Do lado da oposição, tanto o PSD como o CDS-PP estão a "acompanhar o assunto". Fonte oficial dos sociais-democratas diz que, apesar de estarem atentos ao fenómeno, uma eventual regulamentação "está do lado dos reguladores". Já fonte parlamentar do CDS-PP diz que está a "avaliar a necessidade de regulamentação nesta matéria".
Banco de Portugal "em cima" das instituições de crédito e espera colaborar com Wallets e Exchanges
O Banco de Portugal confirmou à SÁBADO que a regulamentação desta moeda compete a uma directiva europeia de combate ao branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo. Esta directiva (UE 2015/849) visa controlar actos ilícitos com bitcoin colaborando e regulamentando as plataformas de exchanges (empresas de câmbio) e wallets (carteiras onde ficam armazenadas as moedas digitais) que trabalham com investidores em criptomoedas.
Um dos principais trunfos da bitcoin e grande parte das criptomoedas é a inovadora Blockchain, uma tecnologia que assegura a integridade das moedas virtuais registando todas as transacções numa espécie de livro online inviolável, assegurando o anonimato e o rasto dos movimentos.
Sem bancos centrais, quem assegura as transacções são os mineiros, milhões de utilizadores que têm um ou vários computadores com específicos, ASIC, que validam os movimentos na Blockchain resolvendo complexas equações matemáticas. Após validarem, o computador do mineiro é recompensado com bitcoins pelo trabalho.
Em 2017, a moeda tornou-se mediática por ser um autêntico multiplicador de dinheiro. Se em Dezembro de 2016 valia 780 dólares (658 euros), um ano depois passou a valer 17.900 (15.102 euros).
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